Mercado

Guararapes (GUAR3): B3 dá aval para manter 16,4% das ações 

Na data estabelecida, a dona da Riachuelo deve chegar a 20% de ações em livre circulação

A Guararapes (GUAR3) comunicou ao mercado, nesta sexta-feira (20), que a B3 autorizou em caráter extraordinário a companhia a manter em circulação ações representativas de no mínimo 16,41% de seu capital social até 31 de dezembro de 2024.

Na data estabelecida, a dona da Riachuelo deve chegar a 20% de ações em livre circulação.

“Se a quantidade de ações em circulação superar o patamar de 16,41% em qualquer momento antes do termo final do prazo concedido pela B3, e até que seja atingido o percentual de 20%, não será permitida a sua redução, exceto se a companhia estiver atendendo ao critério de ADTV mínimo”, disse.

Além de manter as contrapartidas já implementadas em virtude da autorização extraordinária, a Guararapes será obrigada a manter, no mínimo, duas mulheres em cargos de alta administração, com uma delas desempenhando a função de membro independente no Conselho de Administração.

Compromissos da Guararapes

A dona da Riachuelo também se comprometeu a alterar, até a assembleia geral que aprova as demonstrações financeiras de 2023, limitado a 30 de abril de 2024, a política de indicação de forma a contemplar a regra de diversidade mencionada no item acima.

O estatuto social, estabelece a participação mínima de 8% do capital social para os acionistas exercerem o direito de eleger, em votação em separado, um representante e respectivo suplente para o Conselho de Administração.

A companhia ainda promete manter a contratação de formador de mercado para fomentar a liquidez das ações.

Caso seja realizada alguma assembleia geral extraordinária antes de implementada a alteração estatutária, a empresa adotará, já na ocasião, o novo quórum para o exercício do direito de eleição em separado de membro do conselho de Administração.

Guararapes no 2T23

A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, reportou um prejuízo liquido de R$ 17,6 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 26,3 milhões do mesmo período de 2022.

No documento publicado nesta quarta-feira (09), a empresa explicou que a redução se dá principalmente em função da menor venda no segmento de mercadorias. “O desempenho foi negativamente impactado por uma forte base de comparação, sendo que no segundo trimestre de 2022 houve uma antecipação das vendas de inverno, enquanto o deste ano foi marcado por temperaturas mais altas que o ano anterior”.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 238,8 milhões, queda de 8,8% no ano.

O segmento de mercadorias movimentou R$ 1,55 bilhão no 2T23, ante R$ 1,59 bilhão do mesmo período de 2022.

O lucro bruto, que tira o preço das mercadorias vendidas da receita, ficou em R$ 1,3 bilhão, estável na base anual. As despesas operacionais, que engloba os gastos com vendas, gerais e administrativos, por sua vez, caíram 9,7% na comparação, para R$ 752,9 milhões.

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