Mercado

Café com BPM: bolsas operam mistas à espera de dados econômicos

Os índices futuros nos EUA mostram queda na manhã desta quarta

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a terça-feira (19) em alta de 0,59%, aos 131.850 pontos. Já o dólar comercial caiu 0,81%, cotado a R$ 4,86. O índice registrou novo recorde no meio da sessão da terça, ao atingir mais de 132 mil pontos durante o final da manhã.

Os índices futuros nos EUA mostram queda na manhã desta quarta-feira (20), após o Dow Jones encerrar sua nona sessão consecutiva em alta e alcançar uma nova máxima histórica no pregão da terça-feira(19). Destaques da sessão incluem os dados de confiança do consumidor para dezembro e as vendas de habitações usadas referentes a novembro. Além disso, os investidores estão se preparando para os dados de inflação PCE, que serão divulgados nesta quinta-feira.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro (EUA), -0,02%

S&P 500 Futuro (EUA), -0,09%

Nasdaq Futuro (EUA), -0,21% 

Bolsas asiáticas

A maioria dos mercados asiáticos encerrou o dia em alta, impulsionados pelas ações do Japão, que estenderam os ganhos da sessão anterior. Isso ocorreu após o Banco do Japão (BOJ) manter inalterada sua política monetária ultra-flexível.

Shanghai SE (China), -1,03%

Nikkei (Japão), +1,37%

Hang Seng Index (Hong Kong), +0,66%

Kospi (Coreia do Sul), +1,78% 

ASX 200 (Austrália), +0,65%

Bolsas europeias

Os mercados europeus, em sua maioria, operam em baixa após sessões positivas anteriores. Novos dados oficiais revelaram que a inflação no Reino Unido desacelerou para 3,9% em novembro, abaixo dos 4,6% registrados em outubro. Esse cenário aumenta a pressão sobre o Banco da Inglaterra para considerar cortes nas taxas de juros em 2024.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,82%

DAX (Alemanha), -0,07%

CAC 40 (França), -0,10%

FTSE MIB (Itália), -0,42% 

STOXX 600, -0,05%

Notícias corporativas

Os credores da Americanas (AMER3) chegaram a um acordo com a varejista e aprovaram o plano de recuperação judicial da companhia, que foi votado nesta terça-feira (19), durante Assembleia Geral dos Credores (AGC). A proposta foi aceita com 91,14% dos votos sendo favoráveis ao plano. Em valor de dívida, 97,19% dos votos apoiaram a proposta oferecida. As informações são do “Valor”.

Os credores também tinham a opção de informar a sua abstenção, como um “voto nulo”. Pouco antes da votação ser encerrada, o administrador judicial revelou que havia 103 votos pela abstenção, incluindo credores que teriam “votado nulo” e outros que nem enviaram o seu voto digital.

A econmia nacional presenciou boas notícias. Pela manhã da terça-feira (20), O FMI (Fundo Monetário Internacional), colocou o Brasil como a 9º maior economia do mundo. Pela tarde, a agência de classificação de risco S&P Global elevou o rating do País de BB- para BB, com perspectiva estável, deixando o Brasil a dois degraus abaixo do grau de investimento.

O assessor e sócio da SVN Investimentos Pedro Zarife explicou ao BP Money o motivo da euforia que tomou conta do mercado financeiro e a importância do anúncio.