A transferência do Polo Potiguar da Petrobras (PETR3; PETR4) para a 3R Petroleum (RRRP3), foi aprovada nesta quarta-feira (7) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Sendo assim, a narrativa, entre 3R Petroleum e Polo Potiguar, que se arrasta desde o início do ano, quando o novo governo pediu a reconsideração do negócio, chega ao fim. Vale lembrar que a venda entre as petroleiras se deu no final do governo de Jair Bolsonaro.
Detalhes da operação
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A transação foi concluída com o pagamento de US$ 1,098 bilhão, ou R$ 5,408 bilhões, à Petrobras, nesta quarta-feira (7), segundo documento enviado ao mercado. O montante considera os ajustes previstos em contrato, que se somam à parcela de US$ 110 milhões pagos na assinatura do contrato, em 31 de janeiro de 2022.
Além disso, o contrato estima o pagamento de US$ 235 milhões, divididos em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões. Sendo a primeira em março de 2024. Portanto, a 3R assumirá a operação do ativo a partir de 08 de junho de 2023.
Nesse sentido, a 3R Petroleum destacou que as linhas de financiamento contratadas juntamente ao BTG Pactual e às instituições financeiras lideradas pelo Morgan Stanley, que somam US$ 1 bilhão, foram desembolsadas em nome da 3R Potiguar para realizar o pagamento.
Por outro lado, a Petrobras informou que o Polo Potiguar responde por menos de 1% da produção total de óleo da sua produção, que “continuará no Rio Grande do Norte investindo em projetos com grande potencial de crescimento futuro, tais como a exploração da Margem Equatorial na Bacia Potiguar (onde a empresa detém participação em 5 blocos exploratórios e possui compromisso de perfurar o poço de delimitação da descoberta de Pitu) e a avaliação de projetos de parques eólicos offshore, a exemplo de Colibri, em parceria com a Equinor”.
