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3R Pretoleum (RRRP3): produção de petróleo cresce 160% em 2023

Média de barris de óleo da Companhia cresceu 85,5%

A 3R Petroleum (RRRP3), produtora privada e independente de petróleo e gás natural da América Latina, fechou o ano de 2023 com saldo positivo em seus ativos. No quarto trimestre de 2023, período entre outubro e dezembro, a empresa encerrou suas métricas com média de 45,8 mil barris de óleo fabricados por dia, correspondente a um aumento de 160,9% sobre o mesmo período em 2022.

Em dezembro, a 3R Petroleum (RRRP3) registrou 47 mil barris de óleo por dia, na comparação anual esse número representa alta de 85,5%. Já relacionado ao mês de novembro, o crescimento foi de 4,7% na produção, segundo o Valor Econômico.

O acumulado de produção da Companhia em 2023 chegou à média de 34,4 mil barris por dia, equivalente a 161,1% se comparado a 2022.

Produção de petróleo da Companhia se estende a nove polos

A operação da 3R Petroleum (RRRP3) se desdobra entre o Polo Potiguar, Macau, Areia Branca, Fazenda Belém, Rio Ventura, Recôncavo, Peroá e Para Terra, além da participação de 35% no Polo Pescada, de responsabilidade da Petrobras.

Outros dados relevantes também confirmam o bom desempenho dos nove polos da Companhia no último ano. Foram 56,5 mil barris de óleo equivalente em dezembro, 54,4 mil barris por dia no quarto trimestre e 41,6 mil barris por dia em 2023.

Além disso, a extração do gás natural também é um produto ligado às atividade da 3R Petroleum (RRRP3), que divulgou ter fabricado 10,6 mil barris de óleo equivalente por dia. 

Marina Silva defende teto para exploração de petróleo no Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, que o Brasil estabeleça um teto para a produção e a exploração de petróleo.

“Um problema que terá que ser enfrentado é a questão dos limites, um teto para a exploração de petróleo. É um debate que não é fácil, mas que os países produtores de petróleo terão que enfrentar”, disse Marina, na entrevista publicada nesta terça-feira (26).

Segundo o periódico britânico, a insistência brasileira nos combustíveis fósseis gerou “ceticismo” internacionalmente, diante do apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que os países considerados de primeiro mundo banquem a maior parte do combate às mudanças climáticas.

Marina afirmou que o Brasil não será incapaz de alcançar objetivos – como o de triplicar o uso de energias renováveis – sem impor um limite à exploração do petróleo. Entretanto, a proposta citada por Marina contrapõe os planos do governo federal de transformar o país em um dos maiores produtores de petróleo até 2029.

O Ministério de Minas e Energia quer aumentar a produção nacional de 3 milhões de barris por dia para 5,4 milhões até o final da década.