A Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem qualquer restrição, a fusão da 3R (RRRP3) e Enauta (ENAT3), informaram as empresas nesta sexta-feira (5).
A operação prevê a incorporação da totalidade das ações de emissão da Enauta pela 3R. Os acionistas da Enauta receberão 0,809225 ações da 3R para cada ação da Enauta que possuírem.
Além disso, haverá ainda um roll-up (combinação de negócios entre concorrentes) da participação de 15% da Maha Energy Brasil na 3R, de modo que a empresa receba 2,17% da nova companhia a ser formada.
Por volta das 16h15 (horário de Brasília), os papéis da 3R subiam 2,31%, cotados a R$ 28,58. No mesmo horário, as ações da Enauta avançavam 3,05%, cotadas a R$ 22,98.
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), as empresas destacam que, nos termos da legislação aplicável, a decisão se tornará definitiva no prazo de 15 dias corridos a partir da publicação no Diário Oficial.
Enauta (ENAT3) vai rescindir contrato para aquisição de navio-plataforma
A Enauta (ENAT3) anunciou, nesta segunda-feira (1º), que notificou a Modec, detentora do navio-plataforma FPSO Cidade de Santos, sobre sua decisão de rescindir o contrato para a compra do FPSO.
Conforme o fato relevante da Enauta (ENAT3), o contrato prevê o reembolso à Enauta de 50% do valor desembolsado no momento da assinatura, cerca de US$ 3,6 milhões.
A empresa está discutindo com a Petrobras (PETR4) “os desdobramentos dessa decisão sobre a aquisição dos campos de petróleo e gás de Uruguá e Tambaú e do duto de escoamento de gás natural desses campos até o campo de Mexilhão, onde se conecta ao ramal de Mexilhão da Rota 1”, de acordo com informações do “InfoMoney”.