A 3R Petroleum (RRRP3), que recentemente completou a incorporação da Enauta, anunciou que, a partir da próxima segunda-feira (9), passará a adotar o nome Brava Energia, com suas ações sendo negociadas na B3 sob o novo código BRAV3.
“O novo nome reforça a identidade brasileira da companhia, além de sua bravura na busca de melhores resultados”, disse em nota o CEO da empresa, Décio Oddone.
Com operações em terra e mar nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará, a Brava destacou que entra no mercado com um caixa robusto, permitindo a análise de novos investimentos e oportunidades de negócios.
Um planejamento estratégico, atualmente em desenvolvimento e previsto para ser apresentado até dezembro, delineará a visão e os planos da empresa para os próximos cinco anos, segundo comunicado divulgado.
Casa de análise avaliam mudanças na 3R
A Guide Investimentos considera a mudança como neutra, já que o novo nome e ticker não alteram os fundamentos da empresa.
De maneira geral, a nova companhia é vista com otimismo, com a recomendação de compra sendo reiterada. O Itaú BBA, por exemplo, manteve a recomendação para a empresa recém-combinada, estabelecendo um preço-alvo de R$ 47 para RRRP3 ao final de 2025.
A expectativa é de que a produção ultrapasse 110 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) no próximo ano, oferecendo uma diversidade de ativos onshore e offshore, com diferentes maturidades de campo e exposição aos mercados de petróleo e gás.
O Bradesco BBI também mantém a recomendação de compra para o ativo, com um preço-alvo de R$ 45,00 por ação para 2025. O banco vê a tese de investimento como uma combinação atraente de valor e crescimento, com a possibilidade de um dividend yield de 11% no próximo ano.