O parceiro de longa data de Warren Buffett, Charlie Munger encerrou o mistério sobre a sucessão do lendário investidor de Wall Street. A decisão foi revelada na reunião anual de 2021, mas feita bem antes, sendo mantida em segredo por muito tempo. O nome escolhido por ambos foi Greg Abel.
Essa é, na prática, sua maior aposta até agora. Considerando o perfil do pouco conhecido Abel, há algumas lições valiosas sobre sucessão na trajetória, as informações foram apuradas pelo portal EInvestidor.
Durante 20 anos, Buffett e Munger observaram Abel em ação enquanto ele construía um dos maiores pilares da Berkshire: Uma franquia de energia de US$26 bilhões. O oráculo de Omaha viu o empresário canadense transformar uma estrutura de médio porte em Iowa em uma potência que fornece eletricidade para mais de cinco milhões de clientes.
A experiência mostrou que Abel não assume riscos tolos e é um lides dispostos a agir quando outros têm medo de se mover, mas o que mais chamou a atenção dos mega investidores foi como o tempo foi essencial para a maturação do projeto e a eficiência do presidente nesse cenário.
Abel como ímã
O discípulo de Buffett compartilha de sua personalidade extrovertida e ultra confiável que deve continuar sendo o ímã que atrai investidores de todo o mundo. Apesar de não ser tão midiático quanto seu mentor, a cultura do filantropo americano perdurará.
O desapego do maior investidor do mundo não é compartilhado com o presidente do setor energético da Berkshire Hathaway. Fontes internas confirmam que um processo padrão é receber uma ligação do sucessor de Warren Buffett avisando que o profissional está ficando para trás e precisa correr para compensar, após alguns meses, um veredicto é dado.
Buffett ainda está afiado como sempre e não anunciou planos de se aposentar. Mas o homem que ele chama de “mais duro do que eu” traz a mistura certa de continuidade e uma nova determinação para preencher os sapatos de Buffett.