O superintendente da ABAI (Associação Brasileira de Assessores de Investimentos), Francisco Amarante, comentou neste sábado (11) sobre o Finance Day, evento que ocorrerá na próxima quarta-feira (15), realizado pela instituição em parceria com o BP Money.
Segundo ele, é de extrema relevância reunir os profissionais da área, considerando que há uma década ele vem “se destacando no fomento do mercado de capitais”.
O evento conta com o apoio da Manatí Capital, da Occam e do Banco Master.
Desta forma, o encontro receberá 60 empresários, assessores de investimentos e formadores de opinião. Além disso, o debate será entorno do tema “O panorama do crédito na economia e no mercado imobiliário. O mercado de capitais é a solução?”.
Para Francisco Amarante, o mercado de crédito imobiliário é muito “incipiente”.
“Hoje, a relação de crédito imobiliário versus o PIB fica por volta de 9% a 10%. Se comparada com outros mercados, como o mercado americano, a Espanha, o Reino Unido e a Holanda, esse número supera os 60%,” disse Amarante.
Nesse sentido, ele pontua que atualmente o país ainda tem uma forte dependência do recurso público para esse tipo de fomento. Adicionalmente, ele declarou que com a entrada da iniciativa privada e de outros instrumentos do setor privado, podemos dar suporte para melhorar esse cenário.
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Amarante justificou a afirmativa se baseando no fato de que houve um grande volume de resgate em poupanças na última década. Nesse mesmo sentido, entram os fatores que afetam o crédito imobiliário, ele destacou os juros altos.
“São Paulo, por exemplo, está estagnado há uns dois anos, com o nível de juros dessa forma. Por quê? Porque quem precisa de financiamento, justamente, é aquela pessoa que tem menos posse. Então, os juros acabam penalizando e acabam estimulando ele a pegar esse crédito”.
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Em entrevista ao BP Money, Francisco Amarante destacou a importância da parceria. Visto que as realizações da organização têm crescido e a visibilidade e a força do BP Money, especialmente na região Nordeste, podem dar ainda mais impulso.
“Por incrível que pareça, por mais que a gente tenha mais de 160 escritórios associados que devem ter cerca de 10 mil assessores dentro deles, ainda tem muito assessor que não conhece a gente ou que não sabe o trabalho que a gente faz”, comentou o superintendente.
