Ação da Magazine Luiza atinge menor preço em quatro anos

A máxima de perdas do dia foi registrada às 15h41, quando a ação recuou a 9,01%.

Os papéis ordinários da Magazine Luiza (MGLU3) têm enfrentado um pregão desvantajoso nesta terça-feira (15), liderando as quedas do Ibovespa desde o início da manhã e registrando perdas recordes.

Às 16h30 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Magazine Luiza (MGLU3) estendiam as perdas e tombavam 8,44%, cotado a R$ 4,88. 

Logo após o início das negociações do dia na bolsa, por volta das 10h25  (horário de Brasília), os papéis ordinários desabavam 7,50%, aos R$ 4,93. Entre ontem e a manhã de hoje, o recuo acumulado é de mais 14,5%. As ações começaram a afundar após balanço da empresa sinalizar uma queda 58% no quarto trimestre, para R$ 93 milhões, e decepcionar analistas 

A máxima de perdas do dia, porém, foi às 15h41 (horário de Brasília), quando a ação era cotada a R$ 4,84, com recuo de 9,01% no horário. Os papéis da companhia registraram o menor preço desde os últimos quatro anos, em 2018.

O tombo sobre as ações da varejista foram ensaiadas na sessão anterior, após a plataforma digital de varejo multicanal registrar uma queda no teto de 5% com cada ação cotada a R$ 5,41. A reação negativa do mercado acontece na esteira dos resultados do 4º trimestre, divulgados na noite anterior.

A varejista registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 79 milhões entre outubro e dezembro de 2021. No mesmo período de 2020, a empresa lucrou R$ 232,1 milhões. No acumulado do ano passado, o lucro líquido ajustado foi de R$ 114 milhões, o que representa uma queda de 69,8% em comparação aos R$ 377,8 milhões obtidos em 2020.

Além dos resultados abaixo do esperado, as casas enxergam um cenário difícil à frente para a companhia. Com juros e inflação altos, o varejo ainda deve sofrer e o papel deve permanecer longe do preço atingido em 2020, de mais de R$ 24.