Acionistas do Méliuz zeram suas posições no último follow-on

Fundada em 2011, o Méliuz é uma companhia completa de tecnologia que permite um retorno positivo e sustentável à empresa, aos usuários e parceiros. Além disso, atua garantindo inteligência às relações de consumo, ajudando parceiros a venderem mais, assim, adquirindo novos clientes, por meio de divulgação eficientes de marcas, lojas, produtos e serviços.

‘O modelo de negócio do marketplace e dos serviços financeiros do Méliuz é simples: os parceiros pagam para anunciar em nossos canais e, a cada compra realizada por meio da nossa plataforma ou cartão, o usuário recebe parte desse valor, podendo resgatá-lo para sua conta corrente ou poupança sem nenhum custo.’

Em 2019, foi lançado o cartão Méliuz, um cartão de crédito sem anuidade que oferece até 1,8% de cashback em todas as compras.

Em 2020, surgiu o Méliuz via Nota Fiscal, passando a ter acesso a mais dados e a entender o hábito dos usuários também nas compras do dia a dia, ao mesmo tempo, conectando a indústria com seu consumidor final.

Frente à pandemia do COVID-19, foi criado o Méliuz Renda Extra, um programa que permite o usuário ganhar comissão recomendando os parceiros. Neste mesmo ano, o Méliuz abriu seu capital, em 5 de novembro de 2020, movimentando R$ 367 milhões.

Quase um ano depois, a empresa definiu a emissão secundária de ações, também conhecida como o Follow on, processo no qual a empresa de capital aberto volta ao mercado para ofertar mais ações na bolsa de valores.

A empresa de cupons de desconto e cashback, que inclusive tem o curioso ticker CASH3, estabeleceu o preço de R$ 57 por ação, o que representa um desconto pouco superior a 4% em relação à cotação de fechamento de ontem, 15, a R$ 59,60.

Assim, o follow on do Méliuz gerou um total de R$ 1,155 bilhão, com 7,5 milhões de novas ações emitidas na oferta primária, e pouco mais de 12,7 milhões de papéis vendidos pelos atuais acionistas.

Entretanto, em novembro de 2021, os acionistas majoritários zeraram suas posições preferenciais, refletindo na alteração dos papéis que dão prioridade ao acionista quanto ao recebimento de dividendos ou valores em caso de liquidação da companhia.

Saber como funciona a ação preferencial também é importante para entender se ela está alinhada com seus interesses de resultados. Como visto, um dos pontos principais e que justifica seu nome é a preferência de distribuição de rendimentos e de pagamentos, em relação a outros acionistas.

Há uma porcentagem mínima de lucros a ser distribuída, preferencialmente, entre os acionistas PN. Como consequência, se não houver recursos o bastante, são os acionistas ordinários que deixarão de receber nesse momento.

Além disso, em caso de liquidação da empresa, devido à falência ou encerramento de atividades, quem detém ações PN tem preferência no recebimento dos valores — se houver algum montante a ser pago. Entre as características das ações preferenciais, também vale destacar que elas são exigíveis.

Então, a companhia pode comprar os papéis de seus acionistas de volta a qualquer tempo e por qualquer motivo. Por outro lado, é comum que essas ações não ofereçam voto no conselho administrativo. A exceção acontece apenas quando o estatuto da empresa prevê o contrário.

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