As ações da Magazine Luiza acumulam queda de 74,89% em 2021, tendo um dos piores desempenhos da B3 neste ano. Contudo, o head educacional da Vitreo, Rogério Araújo, enxerga uma “luz no fim do túnel” para o ativo e afirma que o papel tem potencial de subir até 200% no médio prazo, em torno de dois anos. O especialista destaca que, apesar do momento ruim, a companhia segue sendo a líder brasileira no setor, com um portfólio diversificado.
Em 2021, a Magazine Luiza realizou aquisições estratégicas a fim de expandir seu negócio. Hoje, a companhia possui segmentos nos ramos de conteúdo, moda, delivery, tecnologia e games, a colocando à frente dos seus concorrentes brasileiros, segundo Araújo.
O head da Vitreo explicou em vídeo no canal “Seu Dinheiro” que as ações da Magalu bateram um “ponto de fundo” no final de 2020, ou seja, bateu uma baixa em um movimento de queda no qual antecede uma alta. Essa situação ajudou a companhia a manter um suporte de preço na ocasião. Acontece, porém, que essa condição foi rompida, levando o papel a uma tendência de baixa.
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“Neste ponto, caberia ao investidor trabalhar com opções de proteção de patrimônio como os PUTS, opções de venda. Esse mecanismo ajudaria o investidor a proteger a carteira para ganhar dinheiro (ou evitar perdê-lo) em condições de queda”, explica Rogério Araújo.
Rogério explica que ainda há uma tendência de queda para as ações do Magazine Luiza, mas que isso na verdade é uma oportunidade. A varejista vem fazendo fundos inferiores aos da crise da pandemia em 2020, que desmoronou o mercado acionário, sem que os fundamentos da companhia se perdessem.
“Esse cenário abre uma oportunidade de o papel voltar a subir. Há um potencial de MGLU3 voltar até metade do seu caminho, indo a R$ 18, o que equivale a um lucro de 200%”, afirmou o especialista.
