As ações da Vale (VALE3) apresentam alta durante a sessão desta segunda-feira (16), após obter a Licença Prévia Ambiental para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA), dentro do complexo minerador de Sossego. O empreendimento faz parte da estratégia da companhia para dobrar a produção de cobre no estado do Pará, ampliando sua atuação no segmento de metais básicos.
As ações ordinárias da Vale reagiram positivamente ao anúncio e por volta das 14h10 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16), registraram alta de 3,20%, cotadas a R$53,80 por volta das 14h10 (horário de Brasília)
O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2028, com expectativa de adicionar 50 mil toneladas por ano (kt/ano) à produção de cobre ao longo de uma vida útil de mina de oito anos. A empresa planeja investir US$290 milhões durante a fase de implantação do projeto.
O Bacaba é considerado um projeto de substituição para a operação de Sossego, que deve ser totalmente esgotada até 2030. A Vale Base Metals (VBM) detém 100% do depósito, sendo a Vale controlando 90% da VBM e a Manara Minerals os outros 10%. O projeto localiza-se no eixo sul de Carajás, e o minério extraído será processado na planta de Sossego.
Como pensa o mercado?
Na avaliação do Morgan Stanley, o início das operações do Bacaba integra o programa Novo Carajás, iniciativa voltada a ampliar a produção da Vale no estado do Pará e, eventualmente, dobrar sua produção de cobre na próxima década, atualmente são cerca de 350 mil toneladas por ano.
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O banco considera a obtenção da licença ambiental um passo positivo rumo a esse objetivo. No entanto, acredita que os investidores não devem precificar antecipadamente projetos de crescimento de longo prazo e, por isso, projeta uma reação neutra das ações ao anúncio.
Vale amplia presença no Pará e reforça produção de cobre
Ao investir no Bacaba, a Vale fortalece sua presença no Pará e avança em sua estratégia de diversificação do portfólio. O estado se consolida como uma das regiões mais estratégicas para a mineração brasileira.
Com infraestrutura adequada e localização privilegiada, o Pará oferece condições ideais para projetos de grande porte. Além do impacto direto na produção, o investimento vai impulsionar a economia local, gerando empregos diretos e indiretos.
Dessa forma, a mineradora contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região, beneficiando comunidades e setores parceiros.
