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Ações de Adidas e Puma caem após a Nike anunciar cortes bilionários

As ações da Adidas e da Puma despencaram após a Nike anunciar que cortaria empregos em resposta às vendas mais fracas

As ações da Adidas e da Puma despencaram após a Nike anunciar que cortaria empregos em resposta às vendas mais fracas. A marca norte-americana revelou que pretende cortar custos em até US$ 2 bilhões, desligando funcionários e simplificando a linha de produtos oferecidos.

Após comunicado, os papéis da Nike caíram 11% no aftermarket de quinta-feira (21) em Nova York, após um ganho de 4,7% no acumulado do ano. No pregão em Frankfurt na manhã de sexta-feira (21), a Adidas AG caiu 6,5%, com a Puma SE caindo 4,9%. Os investidores temem uma desaceleração semelhante nas vendas das rivais europeias.

O diretor financeiro da Nike, Matt Friend, afirmou em uma teleconferência da empresa que a nova perspectiva reflete um ambiente desafiador, “especialmente na Grande China e na região EMEA”, se referindo à Europa, Oriente Médio e África.

Buffett: fatia bilionária na Apple vale mais que Nike e Disney

A Berkshire Hathaway (BRKa), gestora de investimentos dirigida pelo bilionário Warren Buffett, detém a maior fatia das ações da gigante de tecnologia Apple. Com 48,6% a gestora de Buffett tem participação quase 5 vezes maior do que a segunda empresa, o banco americano Bank of America (BofA), que tem apenas 8,9%.

O investimento de Buffett começou relativamente tarde, em 2016, mas já tem rendido frutos vultosos desde então. A fatia da Berkshire na criadora do Iphone já vale US$ 177 bilhões na bolsa, que se equipara ao valor de mercado da Nike e superou o da Disney – as companhias valem, respectivamente, US$ 177,2 bilhões e US$ 168,5 bilhões na bolsa.

A Apple, por sua vez, superou a marca dos US$ 3 trilhões em valor de mercado em 5 dezembro com o preço das ações subindo quase 50% este ano, para US$ 193 – apenas 3% abaixo da máxima intradiária, de US$ 198.

A ação avançou na esteira da valorização das empresas de tecnologia, de olho especialmente no avanço da inteligência artificial (IA) e seu potencial de turbinar os ganhos das big techs.

A Berkshire detém cerca de 916 milhões de ações da Apple, uma fatia de 5,9% da empresa. Nos últimos quatro meses, a disparada de 13% nos papéis da empresa garantiu um incremento de US$ 20 bilhões no período.