Bases ativas

Ações na B3 (B3SA3) registram queda de 3,8% em novembro.

Comparativo com mesmo período em 2023 destaca redução

Fachada do prédio da B3 (Foto: B3/ Divulgação)
Fachada do prédio da B3 (Foto: B3/ Divulgação)

A  B3 (B3SA3) registrou queda na quantidade de ações negociadas no intervalo de um ano. Apesar de um aumento com relação a outubro, a média de valores negociados na bolsa de valores brasileira registrou queda expressiva com relação ao acumulado de um ano.

Também houve redução na quantidade de empresas listadas na bolsa, contudo, apesar da baixa, o número de contas na depositária aumentou com relação a novembro de 2023, resultando numa variação de 5,6%. Os segmentos futuros (juros, moedas e mercadorias) também subiram na média diária em 3,2%.

O estoque e mercado de balcão, sendo destaque  a emissão de renda fixa, assinalaram subidas, respectivamente 30,5% e 20,6% em comparação anual. As emissões resultaram em R$1,384 trilhão e o estoque finalizou o mês em R$7,863 trilhões.

Goldman Sachs eleva B3 (B3SA3) mirando dividendos

Goldman Sachs elevou sua recomendação para a B3 (B3SA3) de “neutra” para “compra”, mencionando fatores como um dividend yield atraente, recuperação no crescimento de receitas e boas margens.

O preço-alvo do Goldman Sachs para os papéis da B3 (B3SA3) é de R$ 12,00, o que representa um potencial de crescimento de 23%.

A instituição destacou que os papéis da companhia estão sendo negociados a 10x o lucro esperado para 2025, o que equivale a um desconto significativo em relação à média histórica de 15 anos (17,4x) e à média dos pares globais (21,6x).

Além disso, o Goldman acredita que o rendimento de dividendos da B3, estimado em 10% para 2025, é o mais alto entre os pares globais.

O relatório também menciona que, nos últimos anos, a B3 vem reduzindo sua dependência de receitas provenientes de ações, que representavam 42% das receitas em 2021 e devem cair para 29% neste ano, conforme apontou o Suno.