As ações de empresas do setor de varejo, construção civil e educação operaram com forte volatilidade nesta quinta-feira (20), após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter os juros em 10,5% ao ano.
A sessão desta quinta-feira começou positiva para as ações desses setores, o que, num primeiro momento, seria contraintuitivo, já que os juros altos seriam ruins para o crédito e para a economia, consequentemente trazendo efeitos negativos para as companhias mais ligadas à economia nacional.
Por outro lado, os papéis foram impulsionados pela manutenção dos juros, ao passo que os juros futuros abriram no vermelho, reagindo ao fato de todos os nove integrantes do Copom terem votado no mesmo sentido.
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A unanimidade dessa decisão deu fim aos ruídos decorrentes da reunião anterior, em maio, quando houve o corte de 25 pb (pontos-base), mas o placar foi dividido de cinco a quatro, de acordo com informações do “InfoMoney”.
As ações das varejistas GPA (PCAR3), Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) chegaram a disputar a liderança dos ganhos do Ibovespa no início do pregão, mas declinaram e perderam força. MGLU3 fechou em queda de 3,70%, a R$ 10,67; LREN3 teve perda de 0,95%, a R$ 12,51; e PCAR3 teve ganhos modestos, de 1,69%, a R$ 3,00.
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A partir da segunda-feira seguinte à divulgação do prospecto, no dia 24, os candidatos a acionistas estratégicos da Sabesp poderão realizar suas ofertas até o dia 28 de junho. Segundo informações do “Valor”, as principais candidatas são as concorrentes Aegea e Equatorial (EQTL3).
