A Apple (AAPL34) perdeu, nesta terça-feira (8), o título de empresa mais valiosa do mundo após suas ações despencarem 4,98%. O movimento ocorre um dia antes de entrarem em vigor as novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre importações chinesas.
Com a contração dos papéis da Apple, sua capitalização de mercado caiu para menos de US$ 2,6 trilhões, enquanto a Microsoft (MSFT34) alcançou US$ 2,65 trilhões, assumindo a liderança.
Segundo o site Investopedia, as ações da Apple já perderam mais de 20% de seu valor nas quatro sessões desde que Trump anunciou o aumento de tarifas sobre produtos chineses em 34%, a partir de 9 de abril.
Após a resposta da China, que também elevou suas taxas em 34% sobre produtos norte-americanos, Trump declarou que aumentaria ainda mais as tarifas, ultrapassando os 50%.
A Apple, que monta aproximadamente 90% de seus produtos na China, havia obtido isenções durante a primeira guerra comercial entre EUA e China, no governo anterior de Trump, como apontou a Exame. Aparentemente não vai acontecer novamente.
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A queda recente eliminou quase US$ 775 bilhões do valor de mercado da Apple — mais do que o valor da Tesla e maior que o de todas as empresas dos EUA, exceto algumas gigantes do setor de tecnologia.
Trump pressiona Apple (AAPL34) para encerrar políticas de diversidade
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou recentemente que a Apple (AAPL34) deveria acabar com suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão, as chamadas DEIs. As falas intensificaram a campanha de Trump para eliminar essas políticas dos ambientes de trabalho do país.
“A APPLE DEVERIA SE LIVRAR DAS REGRAS DE DEI, NÃO APENAS FAZER AJUSTES NELAS”, escreveu Trump nesta quarta-feira (26) em sua plataforma de mídia social.
O comentário vem um dia após os investidores da Apple rejeitarem uma proposta de um acionista externo para eliminar suas iniciativas de DEI. O CEO Tim Cook afirmou que a companhia nunca adotou cotas ou metas de contratação, mas ainda pode fazer alguns ajustes no programa. A companhia conduziu a votação como parte de sua reunião anual.
A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
