O BofA (BOAC34), ou Bank of America, divulgou recentemente que seus clientes foram grandes vendedores de ações norte-americanas na semana de pior desempenho do índice S&P 500 desde abril. As saídas foram lideradas por investidores institucionais e fundos alavancados.
Na última semana, os clientes do BofA (BOAC34) se desfizeram de US$ 7 bilhões líquidos em papéis dos EUA, a maior retirada desde novembro de 2020. A informação foi confirmada por estrategistas do banco, liderados por Jill Carey Hall.
Os clientes institucionais lideraram as vendas pela segunda semana seguida, ao passo que os hedge funds apresentaram retirada líquida pela primeira vez em três semanas.
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O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira (6) com baixa de 1,41%, aos 134.572,45 pontos; o dólar subiu, a R$ 5,59.
Os papéis do setor financeiro lideraram as vendas pela segunda semana consecutiva, mesmo com os resultados superando as expectativas.
Já as ações de tecnologia registraram as primeiras vendas líquidas semanais desde maio, de acordo com o “Valor”.
Berkshire vende cerca de US$ 1,5 bi em ações do BofA
A Berkshire Hathaway (BERK34), propriedade do megainvestidor Warren Buffett, vendeu cerca de 34 milhões de ações do Bank of America (BOAC34) por US$ 1,48 bilhão. A informação foi divulgada pela própria companhia na última sexta-feira (19).
A Berkshire ainda detém mais de 998 milhões de papéis do banco, avaliados em mais de US$ 42 bilhões. O montante torna o conglomerado um dos maiores acionistas na instituição financeira, de acordo com informações da “Bloomberg”. Até agora, no acumulado do mês, as ações do BofA subiram 7,9%.
Buffett chegou a investir US$ 5 bilhões no Bank of America em 2011 em troca de ações preferenciais e do direito de adquirir ações ordinárias, apontando para uma confiança no credor após a crise financeira.
Na época, a injeção de capital eliminou dúvidas sobre a possibilidade de o banco não ter capital suficiente, e seus papéis logo valorizaram, criando um enorme lucro em ações para a Berkshire.
