O BTG Pactual (BPAC11) divulgou sua nova carteira recomendada de dividendos para maio de 2025. O foco do banco está em ativos que combinam resiliência operacional, geração de caixa e alto retorno ao acionista via dividendos.
A seleção trouxe alterações relevantes, com destaque para as entradas de Caixa Seguridade (CXSE3) e Banco do Brasil (BBAS3), que substituem BB Seguridade (BBSE3) e Klabin (KLBN11), retiradas do portfólio.
A estratégia busca ativos de alta qualidade e previsibilidade de resultados, priorizando companhias capazes de manter políticas consistentes de distribuição de lucros. Assim, a Petrobras (PETR4), mesmo após um desempenho fraco em abril, foi mantida como uma das principais apostas da carteira, com expectativa de dividend yield de 13% em 2025.
“A Petrobras é uma das produtoras de menor custo em nível global […] os dividendos devem ajudar a amortecer os riscos de queda – especialmente porque continuamos a ver o potencial de valorização decorrente de um capex menor do que o esperado e de uma produção maior do que a estimada”, afirmou o relatório, segundo o Suno.
Outro destaque da carteira foi a permanência do Itaú Unibanco (ITUB4), que segue como a principal escolha entre os grandes bancos. O relatório aponta para ganhos de eficiência com a iniciativa One Itaú, além de um ROE (retorno sobre o patrimônio) superior ao dos seus pares.
BTG vê boas oportunidades nas lajes corporativas em 2025
Um relatório recente do BTG Pactual apontou que o mercado de lajes corporativas de alto padrão em São Paulo começou 2025 com números animadores. A taxa média de vacância recuou para 17,6% no primeiro trimestre, contra 19,3% no 4T24, sendo o menor patamar desde o primeiro trimestre de 2020.
A taxa de vacância mede os espaços desocupados no mercado imobiliário e além dela, o BTG apontou ainda que a absorção líquida — resultado da diferença entre a área locada e a devolvida — no 1T25 foi de 99,5 mil m².
O número foi um pouco maior que o registrado no final de 2024 (94,3 mil m²), o que mostra que a demanda por lajes corporativas segue em alta, conforme os analistas do banco.
Paralelamente, o BTG também ressaltou em seu relatório que a região de Chucri Zaidan foi destaque mais uma vez, devido à queda de 3% na vacância na comparação trimestral e absorção líquida de 28 mil m², em termos de desempenho.
A oferta de preços nessa região é mais acessível que outras localidades como Pinheiros e Vila Olímpia, o que pode ser uma boa oportunidade para investidores que buscam lajes corporativas com maior flexibilidade comercial, segundo o relatório.