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Copel (CPLE6): venda de ativos, JCP e recompra fazem ações disparar

Os papéis da Copel (CPLE6) encerraram o pregão com alta de 5,27%, sendo negociados a R$ 10,18

Foto: Divulgação/Copel
Foto: Divulgação/Copel

As ações da Copel (CPLE6) fecharam em alta nesta terça-feira (26). O desempenho positivo veio após a companhia anunciar a venda de pequenos ativos, especialmente hidrelétricos, por R$ 450 milhões, além de um programa de recompra de até 129,97 milhões de ações e a distribuição de JCP (Juros sobre Capital Próprio) no valor de R$ 600 milhões, com pagamento até 23 de dezembro.

Os papéis da Copel (CPLE6) encerraram o pregão com alta de 5,27%, sendo negociados a R$ 10,18.

O Itaú BBA vê os anúncios como positivos, pois desbloqueiam valor para a companhia e seus acionistas, otimizam a estrutura de capital e aumentam o dividend yield da empresa. Os especialistas projetam um dividend yield entre 7% e 8% referente aos resultados de 2024.

O BBA reiterou a recomendação de compra para os papéis da companhia, destacando que a ação está sendo negociada com um retorno implícito atrativo, baixos riscos de execução e potencial para entregar altos rendimentos de dividendos nos próximos anos.

Os analistas também esperam que a Copel anuncie uma nova política de dividendos até março de 2025. Na avaliação do banco, isso pode melhorar ainda mais o rendimento de dividendos no futuro. As informações são do “InfoMoney“.

Copel (CPLE6) avança 175%, com lucro líquido de R$ 1,2 bi no 3TRI24

Copel (CPLE6) apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 1,217 bilhão no terceiro trimestre de 2024, refletindo um expressivo crescimento de 175,9% na comparação com o mesmo período de 2023.

O resultado foi impulsionado por ganhos de capital significativos, como R$ 470,3 milhões provenientes da venda dos ativos Compagas e UEGA, e R$ 174,5 milhões com a venda de imóveis da Copel GeT. 

Entretanto, ao excluir os efeitos extraordinários, o lucro líquido ajustado apresentou uma queda de 32,5%, principalmente devido ao benefício tributário registrado no terceiro trimestre de 2023, resultante da maior distribuição de Juros sobre Capital Próprio.

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