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Dólar alto é ‘aliado’ da WEG (WEGE3), diz JP Morgan

A casa considera WEGE3 uma “ação defensiva”, sendo uma boa escolha para o contexto de volatilidade atual

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Foto: WEG / Divulgação

O JP Morgan divulgou um relatório em que reiterou seu otimismo com a WEG (WEGE3). O banco recomenda a compra das ações da empresa, com preço-alvo de R$ 47, o que corresponde a uma alta de 20% em relação à cotação atual. Parte dessa valorização se dá por conta do dólar.

A recomendação da casa vem mesmo em um cenário em que analistas preferem ficar cautelosos com os papéis da WEG (WEGE3) devido a um valuation que consideram justo.

No entanto, o JP Morgan entende que a fabricante de motores elétricos deve continuar apresentando um crescimento sólido.

Além disso, a casa considera WEGE3 uma “ação defensiva”, sendo uma boa escolha para o contexto de volatilidade atual, com um cenário macroeconômico volátil.

Os analistas do banco acreditam que o mercado tem subestimado o impacto positivo da desvalorização do real em relação ao dólar no avanço da receita da empresa, conforme antecipado pelo “Suno”.

Dólar encerra a 4ª semana consecutiva em alta

A sessão do mercado financeiro desta sexta-feira (14) não teve grandes surpresas para mexer com as negociações. Refletindo os ruídos políticos em torno do compromisso fiscal do Brasil, o dólar valorizou frente ao real, pela 4ª semana seguida, avançando 1,08% desde segunda-feira (10).

No acumulado do mês, o dólar já chega a valorização de 2,50%. O quadro político cedeu um leve “conforto” aos investidores, após os elogios do presidente Lula (PT) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que, segundo rumores, enfrenta um desgaste no governo.

“A moeda americana fechou acima de 5,40 reais na quarta-feira (12) pela primeira vez desde janeiro de 2023, à medida que os investidores perderam confiança no compromisso fiscal do governo, especialmente após o fracasso recente do Executivo em compensar a desoneração da folha de pagamentos no Congresso”, mencionou Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank.

Além disso, a questão do compromisso com a meta de déficit zero segue preocupando os agentes financeiros. Por isso, o cenário para o real contra o dólar melhorou após Haddad afirmar que intensificação dos trabalhos para conter os gastos públicos.

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