
A Fitch Ratings reafirmou, nesta segunda-feira (13), as notas de crédito “AAA(bra)” e “BB+” para a Klabin (KLBN11), com perspectiva estável. Os analistas Flávio Fujihira, Rodolfo Schmauk e Martha Rocha escreveram em relatório que a classificação reflete a liderança da Klabin no setor nacional de papel e sua ampla base florestal.
“A Fitch acredita que a geração de fluxo de caixa da Klabin continuará robusta, devido ao seu baixo custo de produção na indústria e à forte demanda dos segmentos de papel e embalagens”, comentaram os analistas, de acordo com o Valor.
A agência destacou que a empresa possui “sólida liquidez” e baixo risco de refinanciamento, fatores que contribuem para sua perspectiva de crédito.
Outro ponto levantado pelos analistas foi a aquisição, em 2024, de 150 mil hectares de terra da Arauco pela Klabin, que deverá ter um impacto positivo no custo caixa de produção da companhia.
Fitch sobe notas de crédito das controladas da Serena Energia
A Fitch Ratings ajustou a nota de crédito nacional da Serena Geração, de “AA-(bra)” para “AA(bra)”, e da Serena Desenvolvimento, de “A(bra)” para “A+(bra)”, ambas subsidiárias da Serena Energia, com perspectiva estável.
De acordo com os analistas Wellington Senter, Bruno Pahl e Mauro Storino, a elevação das notas é atribuída ao fortalecimento da liquidez da Serena Energia, impulsionado pelo refinanciamento das debêntures da Serena Desenvolvimento.
Além disso, a decisão leva em conta a previsão de redução da alavancagem financeira do grupo, com a geração de fluxos de caixa livres positivos.
A agência destaca que os ratings refletem o perfil de crédito consolidado da Serena Energia, bem como os significativos incentivos legais à disposição da controladora.
GIC e General Atlantic avaliam entrada na Serena Energia
O GIC, fundo soberano de Cingapura, está considerando investir na Serena Energia (anteriormente conhecida como Omega Geração), em parceria com a General Atlantic, que é dona da Actis e o maior acionista com 26,8% das ações, conforme informações de fontes consultadas pelo INSIGHT. As negociações estão em estágios iniciais.
Depois de uma queda acentuada no ano passado, as ações da Serena apresentaram uma valorização superior a 40% em 2025, com a possibilidade de uma oferta pública de aquisição (OPA) ou a entrada de um novo investidor no radar.
Esse rumor não é novo, visto que as ações da companhia estão com valores bem baixos, oferecendo uma das maiores taxas de retorno implícitas entre as empresas de energia listadas na bolsa.