Fleury
Fleury / Foto: Divulgação

O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) confirmou estar conversando com o grupo de hospitais Rede D’Or (RDOR3), nesta segunda-feira (20). Entretanto, afirmou que não há qualquer decisão no momento sobre seguir ou não com uma eventual transação, o que não impediu a queda das ações, que liderou as maiores baixas do fechamento do Ibovespa, caindo 4,30%.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou no domingo (19) que a Rede D’Or abriu negociação com outras duas empresas do setor de medicina diagnóstica após suspender conversas para a compra do laboratório Fleury por discordar do preço pedido.

“Apesar de existirem tratativas, não há qualquer decisão de sua administração de suspender, seguir ou não seguir com qualquer transação envolvendo a Rede D’Or, tampouco quaisquer compromissos ou documentos celebrados entre a companhia e a Rede D’Or, vinculantes ou não, tendo por objeto uma potencial operação”, afirmou o Fleury em documento divulgado.

Ainda de acordo com o colunista do jornal O Globo, as outras duas empresas que negociam com a Rede D’Or são a Alliança, de Nelson Tanure; e o Dasa, da família Bueno. Atualmente, a Rede D’Or é dona do laboratório Richet, mas quer crescer neste nicho.

Os papéis da Alliança Saúde (AALR3) e o Dasa (DASA3) avançaram 1,25% e 2,31%, respectivamente na bolsa nesta segunda-feira (20).

Procuradas pela agência Reuters, Rede D’Or, Alliança e Dasa não responderam de imediato.

Itaú BBA: Rede D’Or (RDOR3) deve apontar elevação no 3T25

A equipe de analistas do Itaú BBA espera que haja um crescimento sólido nos resultados do terceiro trimestre do ano da companhia hospitalar Rede D’Or (RDOR3), destacando o momento positivo de curto prazo da empresa.

Os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amancio, destacaram em relatório, segundo o Estadão, que o segmento hospitalar deve apresentar crescimento de 12% ao ano, impulsionado pela expansão de novos leios e uma elevação no ticket médio.

Os especialistas mantêm uma projeção a SulAmérica de um forte aumento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 50% em relação ao mesmo mesmo período do ano passado.