
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta segunda-feira (14) com queda de 0,65%, aos 135.298,99 pontos. O dólar comercial subiu 0,65%, a R$ 5,58.
Motivado pelas incertezas nacionais e internacionais causadas pelas taxações dos EUA e pelo imbróglio do IOF, o Ibovespa fechou a primeira sessão da semana em queda.
O STF (Supremo Tribunal Federal) irá realizar nesta terça-feira (15) uma audiência de conciliação entre o Governo Federal e o Congresso Nacional para discutir os decretos sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Especialista esperam que exista uma manutenção limitada no aumento do Imposto.
A queda do petróleo fora do Brasil influenciou as ações da Petrobras. Tanto as ações PETR3 quanto as ações PETR4 fecharam o dia em queda. Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos, ressaltou esse como um dos fatores que influenciaram a queda do Ibovespa.
No Boletim Focus, a maior parte dos indicadores de 2025 teve variação mínima, refletindo um cenário de estabilidade nas expectativas, apesar das incertezas no ambiente externo.
O dólar oscilou entre R$5,593 e R$5,544, mas conseguiu fechar estável. O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, com queda de 0,26%, aos 98,10 pontos.
Maiores altas e maiores quedas
O pregão da B3 fechou com a Petz (PETZ3) liderando as maiores altas, com aumento de 3,84%. A empresa é seguida pela HapVida (HAPV3), com alta de 3,03%. A terceira foi a MRV (MRVE3), com crescimento de 2,96% e a lista verde fecha com Klabin (KLBN11), alta de 2,31%.
A lista vermelha é encabeçada pela BRF (BRFS3), com recuo de 4,55%. A empresa é seguida pela Vivo (VIVT3), recuo de 3,08%. Lojas Renner (LREN3) fechou com recuo de 2,83% e a lista fecha com a Ultrapar Participações (UGPA3), queda de 2,69%.
Variações por setor
No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram 1,07% e 1,32%, respectivamente Prio (PRIO3) valorizou 0,42%.
Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) caiu 1,14%. Gerdau (GGBR4) registrou baixa de 0,24%. Usiminas (USIM5) desvalorizou 1,63%.
No setor bancário, Itaú (ITUB4) operou em baixa e fechou com recuo de 0,17%. Banco do Brasil (BBAS3) seguiu o mesmo movimento e terminou o dia com queda de 2,18%. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) seguiram com valorização 0,37% e desvalorização 2,05%, respectivamente.
Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 1,12%. As ações das Lojas Americanas (AMER3) subiram 0,39%. Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou 0,33%.
Índices dos EUA
As principais bolsas de Wall Street terminaram o dia no verde. Os índices S&P 500 e Nasdaq avançaram 0,14% e 0,27%, respectivamente. Dow Jones também subiu 0,20%.
As bolsas dos EUA ainda estão em processo de digerir a política tarifária de Donald Trump. A agenda de dados, por outro lado, está bem forte. “A gente vai ter dados de CPI, dados de inflação ao consumidor, de inflação ao produtor, todo mundo tentando mapear durante a semana se a inflação está subindo por conta das tarifas do Trump. Por ora ainda não, isso é fato e essa é a maior revolta do Trump. A inflação está de certa forma mantida, contida e o Jeremy Powell não está disposto a cortar taxa de juros. Então, pelo menos não por enquanto. Então, essa é a grande briga” destacou Correia.