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Magalu (MGLU3): UBS BB corta preço-alvo às vésperas do resultado

De acordo com o relatório, as vendas em lojas físicas do Magalu (MGLU3) melhoraram em meio a um cenário competitivo

Magazine Luiza/ Foto: Divulgação
Magazine Luiza/ Foto: Divulgação

O UBS BB divulgou recentemente que manteve sua recomendação neutra para as ações do Magazine Luiza (MGLU3), mas reduziu o preço-alvo para os papéis de R$ 23 para R$ 14. A atualização vem faltando apenas dois dias para o Magalu divulgar seu balanço referente ao segundo trimestre de 2024.

De acordo com o relatório, as vendas em lojas físicas do Magalu (MGLU3) melhoraram em meio a um cenário competitivo mais favorável. Para a casa, esse movimento deve contribuir para uma melhor rentabilidade sequencialmente.

Com isso, o UBS espera que as vendas de e-commerce sigam fortes, com vendas online 1P — estoques próprios — estáveis.

Analistas ainda apontaram que as altas taxas de juros por um período prolongado devem afetar a rentabilidade e a demanda do consumidor. No longo prazo, o UBS aguarda que as receitas da empresa avancem a uma taxa razoável, com alta em torno de 5% entre 2025 e 2028.

No momento, o banco vê os papéis do Magalu sendo negociados a 13 vezes o Preço/Lucro para 2025.

Além disso, o banco espera que o acordo entre o Magalu e o AliExpress contribua para o crescimento mais rápido do 3P, e antecipa o crescimento do marketplace do Magazine Luiza em 15% em 2025, chegando a um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 10% de 2025 a 2028, conforme informações do “InfoMoney”.

Magalu (MGLU3) anuncia contratação de executivos ex-Shein e Shopee

Para fortalecer sua operação de marketplace, a Magalu (MGLU3) anunciou a contratação de dois executivos que trabalhavam na SheinShopee Mercado Livre (MELI34).

Os executivos, Raul Jacob e Kael Lourenço, serão responsáveis pela estruturação da operação de cross border da Magalu e pelo crescimento do número de parceiros e ofertas, respectivamente. A integração da empresa brasileira com a AliExpress será a primeira missão de Jacob.

“O cross border no varejo brasileiro ainda está em fase inicial. Esse mercado vai crescer bastante e existe muito para ser conquistado. A marca do Magalu e o nível de serviço que a empresa oferece serão diferenciais nessa equação”, diz Jacob, de acordo com o “InfoMoney”.