Dividendos extraordinários

Petrobras (PETR4): ações sobem com expectativas sobre plano estratégico

Por volta das 13h17 (horário de Brasília), os papéis da Petrobras (PETR4) registravam alta de 1,10%, sendo negociados a R$ 37,69

Petrobras
Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras

As ações da Petrobras (PETR4) apresentaram alta nesta segunda-feira (18), impulsionadas pelas expectativas em torno da apresentação do Plano Estratégico 2025-2029. O documento será submetido à aprovação pelo Conselho de Administração da companhia na próxima quinta-feira (21) e discutido com o mercado na sexta-feira (22).

Por volta das 13h17 (horário de Brasília), os papéis da Petrobras (PETR4) registravam alta de 1,10%, sendo negociados a R$ 37,69.

Uma pesquisa realizada pelo Santander (SANB11) com 30 investidores, majoritariamente locais, revelou o sentimento do mercado sobre o plano. Segundo o levantamento, 40% dos participantes esperam que o dividendo extraordinário a ser apresentado pela estatal fique entre US$ 3 bilhões e US$ 3,9 bilhões.

O estudo também apontou que 57% dos profissionais do mercado estimam um aumento no teto da dívida bruta da companhia para um valor superior a US$ 70 bilhões, enquanto 40% aguardam um intervalo intermediário, de US$ 65 bilhões a US$ 70 bilhões.

Além disso, 64% dos investidores esperam mais clareza sobre o caixa mínimo da Petrobras, estimando um valor inferior a US$ 7 bilhões, abaixo dos US$ 8 bilhões atuais. As informações são do “Valor”.

Petrobras (PETR4): Morgan prevê dividendos extraordinários de R$ 19,9 bi 

O banco norte-americano Morgan Stanley prevê a possibilidade da Petrobras (PETR4) distribuir dividendos extraordinários no valor de US$ 3,5 bilhões, com base na disponibilidade de excesso de caixa para os próximos dois anos.

A estimativa para os dividendos extraordinários se sustenta pela disponibilidade de caixa excedente no balanço da Petrobras, segundo o banco.

Esse saldo de caixa excedente deve ficar entre US$ 6 bilhões a US$ 10 bilhões entre o 4º trimestre de 2024 e também de 2026 no cenário-base do Morgan Stanley.

O fluxo de caixa operacional robusto da Petrobras, conquistado após investimentos anuais médios de US$ 15,4 bilhões em capex (investimentos), pagamentos de leasing de cerca de US$ 8 bilhões e um saldo de caixa de referência de US$ 8 bilhões, foram os pontos que relevantes para a previsão do banco.