
Em meio a um cenário de forte aversão ao risco, as ações da Petrobras (PETR4) seguem em queda acentuada, e o valor de mercado da petroleira chegou a R$ 450,7 bilhões no início da tarde desta segunda-feira (7). A contração representa uma desvalorização de R$ 55,7 bilhões desde quarta-feira (2), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou as tarifas recíprocas.
O movimento se intensificou nesta segunda-feira após o líder republicano ameaçar a China com tarifas adicionais de 50%, caso o gigante asiático não recue das tarifas de 34% anunciadas na sexta-feira (4). Pouco antes das 15h, o papel ordinário da Petrobras caía 4%, enquanto o preferencial recuava 2,9%.
O volume financeiro negociado com ações da petroleira, entre ordinárias e preferenciais, somava R$ 2,4 bilhões. No mesmo horário, de acordo com o Valor, o volume total negociado no Ibovespa era de R$ 14,7 bilhões.
Em meio às preocupações com a demanda global, o preço do petróleo operava em baixa: o WTI para entrega em maio era negociado próximo de US$ 62,00, enquanto o Brent para junho saía a US$ 65,00.
Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) lideram recomendações para abril
Entre as recomendações de corretoras e bancos para o mês de abril, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) voltaram a liderar o ranking, segundo levantamento do Broadcast Investimentos com 13 instituições. Anteriormente, em março, a dianteira foi ocupada pelo Itaú, mas agora a estatal aparece em 10 carteiras.
Com o ritmo de recuperação da Petrobras, o Itaú (ITUB4) caiu para a segunda posição em recomendações para o mês de abril, passando de 11 indicações em março, para 9 em abril.
Segundo o levantamento, um fato que chamou a atenção para o mês foi a quantidade de instituições que seguiram com a mesma composição da carteira de março.
A Vale (VALE3) se destacou entre as ações com maior peso dentro do Ibovespa, apresentando um salto de março para abril, saindo da sexta posição para a terceira.