
As ações da TIM (TIMS3) registraram forte alta nesta terça-feira (6), subindo quase 6% após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.
Por volta das 16h09, os papéis da TIM (TIMS3) avançavam 5,59%, cotados a R$ 19,65.
O desempenho do período, ainda que sem grandes surpresas, consolidou a trajetória positiva da empresa na geração de caixa e na expansão das receitas no segmento pós-pago — além de reforçar a atratividade da operadora como uma das pagadoras de dividendos mais robustas da Bolsa.
O lucro líquido da companhia subiu 56% em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 810 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 6,7%, alcançando R$ 3,08 bilhões, com margem de 48,2%, um ganho de 82 pontos-base na comparação anual. A receita líquida de serviços avançou 5,6%, totalizando R$ 5,9 bilhões, impulsionada principalmente pelo segmento móvel pós-pago.
Este foi o principal destaque operacional da companhia: a receita com clientes pós-pagos acelerou o ritmo de crescimento e avançou 13,9% no trimestre, ante 8,3% e 9,5% nos dois trimestres anteriores. Segundo a Exame, o resultado refletiu reajustes de preços, maior penetração de planos mais caros — com a receita média por usuário subindo 6,5% — e uma migração expressiva de clientes híbridos para o pós-pago puro, que cresceu 20%.
TIM Brasil (TIMS3) tem alta de 54% no lucro do 1T25
A TIM Brasil (TIMS3) reportou um lucro líquido de R$ 798 milhões no primeiro trimestre de 2025, equivalente a um avanço de 53,6% em relação ao mesmo período de 2024. Em critério normalizado, a alta teria sido de 56%, para R$ 810 milhões.
A receita líquida somou R$ 6,39 bilhões entre janeiro e março, 4,9% acima do apresentado um ano antes.
O serviço móvel, por sua vez, apresentou um faturamento de R$ 5,92 bilhões, correspondendo a uma alta anual de 6,2%, ao passo que o negócio baseado em redes fixas registrou uma perda de 4,1% nas receitas, computando R$ 319 milhões. As vendas de produtos, por sua vez, registraram R$ 153 milhões, contração de 17,6%.