O que impulsiona ação?

Vale (VALE3): entre elevação da projeção e alta do minério

O aumento da projeção da Vale (VALE3) vem após um semestre mais forte do que o esperado pelo mercado

Vale
Vale / Foto: Divulgação

A Vale (VALE3) realiza, durante esta semana, um tour por Carajás com analistas, à medida que faz diversos anúncios que também repercutem em suas ações na Bolsa. Entre esses destaques, a companhia elevou, nesta quarta-feira (11), sua previsão de produção de minério de ferro para 2024.

O aumento da projeção da Vale (VALE3) vem após um semestre mais forte do que o esperado pelo mercado, fazendo com que seus papéis registrem desempenho positivo.

A companhia é uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo e declarou, em comunicado, que, no momento, aguarda uma produção entre 323 milhões e 330 milhões de toneladas métricas em 2024, aumentando a previsão anterior de 310 milhões a 320 milhões.

A mudança de perspectiva ocorreu após a empresa afirmar que estava confiante em atingir o limite superior à meta anterior, considerando que, no início deste ano, a produção ficou acima de suas expectativas.

“Estimamos que as mudanças no guidance de produção aumentarão as expectativas de consenso do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o ano inteiro em 4%”, apontaram analistas do RBC, de acordo com o InfoMoney.

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“A Vale continua sendo nossa exposição preferencial ao espaço do minério de ferro”, acrescenta.

Vale (VALE3), BHP e Samarco podem fechar acordo de R$ 100 bi por Mariana

As mineradoras Vale (VALE3) e BHP, junto com sua joint venture Samarco, em breve podem um acordo com autoridades brasileiras para o pagamento de cerca de R$ 100 bilhões pelo rompimento de barragem em Mariana (MG), afirmaram fontes a par do tema, de acordo com a “Reuters”.

A expectativa de três das quatro fontes é que um acordo final seja firmado em outubro. O montante excede aos R$ 82 bilhões de novos recursos a serem pagos para compensar o desastre, valor da oferta anterior feita pela Vale e demais envolvidas a catástrofe, em junho.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, na quinta-feira (5), ter a expectativa de que o acordo seja fechado ainda no início de outubro.