
O Bradesco (BBI) avaliou positivamente o novo acordo de acionistas firmado entre Queiroz Galvão, Jive e Yellowstone na Brava Energia (BRAV3).
Segundo o banco, a medida formaliza o alinhamento estratégico dos sócios quanto à geração de caixa e à distribuição de dividendos.
O bloco reúne 96,7 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 20,82% do capital da companhia. O acordo tem validade até 31 de julho de 2028 e prevê restrição à venda de ações até 30 de junho de 2026.
Às 11h14, no horário de Brasília, os papéis da Brava caíam 0,31%, cotados a R$ 19,12.
O grupo também manifestou compromisso com o desenvolvimento sustentável e a criação de valor no longo prazo.
Apesar da sinalização positiva, o BBI pondera que a ausência de Bradesco (BBDC4) e Maha no acordo pode gerar incertezas sobre uma possível saída dessas posições.
Ainda assim, o banco avalia que a fatia da Maha poderia ser absorvida por outros acionistas relevantes ou em operação de bloco.
Já a Genial Investimentos interpreta a movimentação como tentativa de consolidar uma base de controle alinhada com a estratégia de longo prazo da Brava.
Para a corretora, a união de acionistas em torno de princípios comuns e coordenação de votos tende a reforçar a estabilidade da governança.
“A priori, não observamos impacto claro na formação desse bloco”, comentou.