O Itaú Unibanco (ITUB4) chegou a um acordo com o governo do Paraná, que terá que pagar cerca de R$ 1,7 bilhão ao banco, e uma dívida que remonta há mais de duas décadas. A anuência ainda pode impulsionar a Copel (CPLE6) em direção a privatização, uma vez que libera papéis da companhia para a realização da oferta em bolsa que diluirá a participação do Paraná no capital da elétrica.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu homologar um acordo de conciliação entre o Itaú e o Estado do Paraná envolvendo a companhia de energia elétrica para extinguir uma longa disputa judicial.
A dívida inicialmente era estimada no valor de R$ 4,5 bilhões, o banco aceitou um desconto de mais da metade do valor para dar fim ao processo. O estado terá dois anos para quitar a nova dívida.
A última parcela do pagamento será antecipada caso a oferta de ações para privatização da Copel ocorra durante o exercício de 2023, disse o Itaú, em fato relevante. O governador paranaense, Ratinho Junior (PSD), afirmou que o estado poderá levar adiante a privatização da Copel, já que o acordo com o Itaú desbloqueia as ações que serviam de garantia ao empréstimo.
Itaú (ITUB4) lidera ranking de marca mais valiosa do país; veja lista
O Itaú (ITUB4) lidera o ranking de marcas mais valiosas do Brasil. Segundo pesquisa elaborada pela consultoria Interbrand, o banco foi avaliado em R$ 44,3 bilhões, seguido do Bradesco (R$ 28,6 bilhões). Na sequência, do terceiro ao sexto lugar, vêm Skol (R$ 18,8 bilhões), Brahma (R$ 13,3 bilhões), Banco do Brasil (R$ 10,3 bilhões) e Natura (R$ 9,7 bilhões).
O Nubank (NUBR33) aparece pela primeira vez na lista. O banco digital ficou na sétima posição, com sua marca avaliada em R$ 3,8 bilhões.
Além do Itaú, outros três bancos compõem o top 10 das marcas mais valiosas. As 25 marcas que compõem o ranking ultrapassaram o valor de R$ 153 bilhões, representando um crescimento de 6% na comparação com a edição anterior.