A Bolsa de Valores brasileira não funcionou nesta segunda-feira (15) por conta do feriado da Proclamação da República. Contudo, o principal índice de ADR’s (ações de empresas de fora dos Estados Unidos negociadas em Nova York) do Brasil, o Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, encerrou a sessão em queda de 0,09%, na contramão do mercado externo.
O setor de aviação esteve entre os maiores ganhos, com a Embraer, Gol e Azul com altas de 3,52%, 1,56% e 1,19%, respectivamente. O EWZ, principal ETF bralileiro negociado no mercado dos EUA, que replica o índice MSCI Brazil, também ficou em baixa de 0,10%.
Em Wall Street, as bolsas operaram entre perdas e ganhos. O Dow Jones recuou 0,03%; Nasdaq teve baixa de 0,04% e o S&P 500 avançou 0,05%.
O mercado norte-americano aguarda pelo desfecho do encontro virtual do presidente dos EUA, Joe Biden, com o Chefe de Estado da China, Xi Jinping, que ocorre nesta segunda-feira (15). Segundo um funcionário da Casa Branca, o democrata irá pedir para os chineses agirem “dentro das regras mundiais”.
Além disso, Biden deve sancionar o projeto de investimento de US$ 1,2 trilhão em infraestrutura ainda nesta segunda, em cerimônia que deve reunir membros do partidos Democrata e do Republicanos, algo inédito para a história do país.
O valor de mercado da Tesla, de Elon Musk, chegou a cair para menos de US$ 1 trilhão durante o pregão desta segunda (veja mais aqui). As ações da montadora registraram queda superior a 4% no início da tarde, mas reduziram as perdas ficando com uma baixa de 1,94%, a US$ 1013,39.
Segundo a Reuters, basta os papéis operarem abaixo de US$ 995,75 para o valor da Tesla ficar inferior a US$ 1 trilhão.
Na Europa, as bolsas encerraram com recordes nesta sessão, sendo impulsionadas pela divulgação dos dados econômicos da China. O índice Pan-Europeu, Stoxx 600, fechou o pregão com alta de 0,35% aos 488,43 pontos, sendo a maior pontuação da história do índice.
Em Frankfurt, o Dax também encerrou a sessão quebrando recordes, o indicador subiu 0,34% aos 16.148 pontos.
O principal indicador da Inflação da Suécia, CPIF, atingiu o maior patamar para o mês de outubro dos últimos 15 anos, registrando um avanço de 3,1%. Os especialistas esperam que o índice fique acima da meta de 2% aguardada pelo Riksbank durante o primeiro semestre do ano que vem.
Na Ásia, as bolsas se beneficiaram da divulgação de fortes dados econômicos da indústria e de gastos do consumidor da China e operaram, majoritariamente, em alta durante a sessão. A bolsa de Hong Kong apresentou alta de 0,25%, encerrando no azul pelo quinto dia consecutivo.
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A produção industrial dos chineses avançou 3,5% em outubro. As vendas no varejo, por sua vez, cresceram 4,9% em outubro.
Abertura
O Ibovespa encerrou em queda de 1,17% na sexta-feira (12), reduzindo os ganhos de 1,54% atingidos na sessão anterior. O mercado repercutiu os resultados da Natura e Magazine Luiza, que vieram abaixo do esperado por investidores. Nesta segunda-feira (15), a Bolsa brasileira (B3) não abrirá devido ao feriado da Proclamação da República.
As bolsas internacionais apresentam altas, em meio a repercussão de dados econômicos da China e do Japão.
Nos Estados Unidos, os investidores se preparam para a reunião virtual entre os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e Xi Jinping, presidente da China, que ocorrerá na terça-feira (16). O encontro tem a finalidade de aliviar as tensões comerciais entre as potências.
As bolsas norte-americanas fecharam em alta impulsionadas pela notícia de que a Toshiba e a Jhonson & Jhonson pretendem dividir suas companhias em três e dois negócios, respectivamente.
O Dow Jones avançou 0,50%, o S&P registrou alta de 0,72% e o Nasdaq subiu 1%.
As bolsas europeias registraram leves altas na manhã desta segunda-feira. O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, avançou 0,12%.
Já as bolsas da Ásia fecharam a sessão em terreno positivo. A bolsa de Hong Kong alcançou o seu quinto dia de alta consecutiva, apresentando ganho de 0,25%, após a China divulgar fortes dados econômicos da indústria e de gastos do consumidor.
A produção industrial do país asiáticos avançou 3,5% em outubro, contra a elevação de 3,1% no mês anterior. As vendas no varejo, por sua vez, cresceram, 4,9% em outubro, contra a alta de 4,4% em setembro.
O otimismo da China também se deu pelas vendas no Dia dos Solteiros, em que as compras on-line somaram o montante de US$ 139,1 bilhões frente aos US$ 115 bilhões do ano passado.
Confira os principais índices às 8h50:
IFIX [-0,16%]
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,56%]
S&P/A SX 200 [+0,36%]
Hang Seng [+0,25%]
Shanghai [-0,16%]
EUROPA
DAX [+0,11%]
FTSE 100 [-0,19%]
CAC 40 [+0,40%]
SMI [+0,02%]
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-0,79%]
US 2000 [+0,32%]
US Tech 100 [+0,21%]
US 500 [+0,24%]
COMMODITIES
Ouro [-0,23%] US$ 1.864,15
Prata [-0,37%] US$ 25,253
Cobre [-0,35%] US$ 4,4340
Petróleo WTI [-1,38%] US$ 78,59
Petróleo Brent [-1,56%] US$ 80,89
Minério de ferro futuro [-0,25%] US$ 93,40
