A AES Brasil (AESB3) divulgou na noite de quinta-feira (3) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 35,9 milhões, alta de 286% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da AES Brasil totalizou R$ 763 milhões no período, crescimento de 23% na comparação com igual etapa de 2022.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 347,5 milhões, alta anual de 45,2%. Com isso, a margem Ebitda ajustada subiu 6,9 p.p. (pontos percentuais), para 45,5%.
A margem operacional totalizou R$ 513,4 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 46% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
As despesas gerais e administrativas, por sua vez, foram de R$ 54 milhões entre abril e junho deste ano, uma redução de 5% em relação ao mesmo período de 2022.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 143,9 milhões, uma elevação de 35% sobre as perdas financeiras da mesma etapa do ano anterior.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da AES Brasil era de R$ 7,905 bilhões, um crescimento anual de 72,5%. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,28 vezes em junho/23, queda de 0,67 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
AES Brasil (AESB3): Luiz Barsi aumenta participação
O investidor Luiz Barsi comprou mais ações da AES Brasil (AESB3) e passou a deter 5% de participação na empresa. Em documento enviado ao mercado em 5 de junho, Barsi informou que passou a deter 30,1 milhões de ações ordinárias, o que equivale a 5,0% do total de ações emitidas pela empresa.
“O Sr. Luiz Barsi Filho informou ainda que a operação visa exclusivamente o investimento de médio e longo prazo na companhia”, apontou o comunicado.
Segundo o próprio investidor, a ideia da movimentação é exclusivamente o investimento de médio e longo prazo na AES.