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Agibank é avaliado em R$ 9,3 bi após investimento de R$ 400 mi

O Agibank iniciou, recentemente, um processo de private placement, com o objetivo de aumentar a base de investidores estratégicos

Foto: Agibank/Divulgação
Foto: Agibank/Divulgação

O Agibank recebeu um investimento de R$ 400 milhões do fundo de private equity Lumina Capital Management, de Daniel Goldberg. Com isso, a fintech está avaliada em R$ 9,3 bilhões. O aporte traz Goldberg para conselho de administração da companhia, segundo informações do “Valor Econômico”.

O Agibank iniciou, recentemente, um processo de private placement, com o objetivo de aumentar a base de investidores estratégicos. Isso levou a uma demanda de R$ 1,6 bilhão, com origem em fundos de investimentos locais e de fora.

O banco considerou Goldberg o parceiro ideal para fomentar o crescimento e acesso ao mercado da empresa, já que o executivo tem conhecimento amplo em crédito e tecnologia. Dessa forma, ele vai sair do conselho de administração do Nubank.

A transação contou com a assessoria do Goldman Sachs e da Pinheiro Neto Advogados, para o Agibank. Já do lado da Lumina Capital Management, auxiliaram a Morgan Stanley e Barbosa, Müssnich, Aragão.

A Lumina fez um extenso processo de due diligence, em que Goldberg e Testa se entenderam bem, afirmaram fontes ouvidas pelo “Valor Econômico”.

Agibank levanta R$ 400 mi com emissão de letras financeiras

Agibank captou R$ 400 milhões em sua sexta emissão de letras financeiras. De acordo com o banco, houve forte demanda pelos papéis, o que gerou reduções de 10 pontos-base e 35 pontos-base nos juros em relação à taxa teto das séries de dois e três anos, respectivamente.

O Agibank também declarou que houve uma boa diversificação da base de investidores. Os recursos serão utilizados na execução dos negócios da instituição, para diversificar sua base de captação e lastrear as operações de crédito. A oferta foi coordenada por Itaú (ITUB4) e Bradesco BBI.

“A recorrência das operações nos coloca em contato frequente com investidores institucionais, que valorizam a transparência da companhia e a liquidez dos papéis, assim como os upgrades de ratings que recebemos em 2024, que também contribuíram para o sucesso da operação”, afirmou Marcello Dubeux, diretor financeiro e de relações com investidores do Agibank, em declaração ao “Valor”.

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