Investimentos em biometano

São Martinho (SMTO3) capta US$ 165 milhões com a IFC

A empresa vai destinar os recursos à implantação de sua primeira fábrica de biometano

São Martinho (SMTO3)
São Martinho capta US$ 165 mi / Foto: Divulgação

A produtora de açúcar e etanol São Martinho (SMTO3) fez uma captação de US$ 165 milhões com a IFC (International Finance Corporation), que faz parte do Grupo Banco Mundial. O crédito vai ser destinado à implantação da primeira fábrica de biometano da empresa.

A São Martinho está entre as maiores produtoras de subprodutos da cana-de-açúcar no Brasil, com capacidade aproximada de moagem de 24 milhões de toneladas de cana e índice médio de mecanização de colheita de 100%.

A companhia tem quatro unidades em operação:  Usina São Martinho, em Pradópolis (SP); Usina Iracema, em Iracemápolis (SP); Usina Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense (SP) e Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO).

Grupo Progresso e BrasBio investem R$ 1,2 bi em etanol de milho

Grupo Progresso, produtor de 95 mil hectares de soja, milho e algodão no Piauí e em Minas Gerais, está planejando uma nova etapa de crescimento que se inicia com investimentos em uma usina de etanol de milho, informou o “AgFeed”. O empreendimento está sendo construído em Uruçuí (PI).

O projeto deve receber um aporte total de R$ 1,18 bilhão, em parceria do grupo com a Brasil Bionergia (BrasBio), que tem entre seus sócios o fundo Green Lake Fi Participações, a H4 Holding e a Ideal Agro. A participação do Grupo Progresso no investimento é de 25%.

Na primeira etapa das operações, a usina vai ter capacidade de moer 1,5 mil toneladas de milho por dia, gerando 620 mil litros de etanol de milho e 420 toneladas de DDG (Dried Distillers Grains). A produção vai ser destinada ao atendimento da demanda interna do Piauí, de 263 milhões de litros por ano.

Atualmente, o estado produz 43 milhões de litros anualmente, segundo informações do “Agfeed”. Dessa forma, importa a maior parte do biocombustível de outras unidades da federação, o que vai tornar o produto da planta local mais competitivo, principalmente considerando os incentivos fiscais do governo concedidos ao grupo até 2033.