O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou a importância da nomeação de um especialista do Ministério da Fazenda para integrar o conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4), designando Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto da pasta, como a escolha muito relevante.
“Eu achei muito relevante ter um especialista, um técnico de alto nível no conselho da Petrobras, em que ganhará tanto a empresa e a sociedade”, afirmou Alckmin, durante sua participação na inauguração do complexo mineroindustrial da Eurochem, de fertilizantes, em Serra do Salitre (MG).
Durante o evento da Eurochem na terça-feira (13), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que é algo esperado e lógico a participação do Ministério da Fazenda com uma cadeira no conselho, referindo-se ao movimento “natural que a Fazenda participe”.
A nomeação de Dubeux visa promover discussões adicionais sobre transição energética e sustentabilidade ambiental na empresa estatal.
Petrobras (PETR3): Alckmin defende permanência de Prates
Em meio à controvérsia sobre a não distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras (PETR3; PETR4), outra liderança do governo federal se manifestou em apoio ao presidente da companhia, Jean Paul Prates, que agora enfrenta críticas internas no Palácio do Planalto.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), expressou seu apoio à permanência de Prates na liderança da Petrobras, ressaltando a experiência do ex-senador no setor de óleo e gás.
“A presidência da Petrobras é um cargo de confiança do presidente da República. Na minha opinião, ele deve continuar. É uma pessoa da área e tem todas as condições de fazer”, afirmou Alckmin, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Ao ser questionado sobre a possível saída de Prates da presidência da Petrobras, Rui Costa afirmou: “Isso não está na pauta. Então, não está descartada porque nunca veio à mesa. Não foi discutido”.
“A empresa teve o segundo maior lucro da história. E só não é o maior porque o primeiro foi vendendo ativos. Pagou o segundo maior dividendo de sua história. E essa empresa está em crise? Se essa empresa está em crise, acho que todas as empresas brasileiras queriam estar assim”, ironizou o chefe da Casa Civil.