A economia da Alemanha, divulgada nesta sexta-feira (24), apresentou uma retração no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores. Os dados confirmaram uma projeção preliminar divulgada no final de outubro, a qual apontava que a principal economia da Europa teve uma contração de 0,1%.
“Após o fraco desenvolvimento econômico observado no primeiro semestre de 2023, a economia alemã começou o segundo semestre do ano com uma leve queda no desempenho”, disse Ruth Brand, presidente do escritório de estatísticas.
A Alemanha está entre as economias mais fracas da Europa este ano, já que os altos custos de energia, a fraqueza das encomendas globais e as taxas de juros mais altas têm cobrado seu preço.
No segundo trimestre, houve um crescimento de 0,1% na economia alemã, após uma estagnação nos três primeiros meses do ano. O Produto Interno Bruto (PIB) ajustado contraiu 0,4% em relação ao ano anterior no terceiro trimestre.
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Os gastos privados do consumidor, que representam aproximadamente dois terços do Produto Interno Bruto (PIB), registraram uma queda de 0,3% em comparação com o trimestre anterior, conforme relatado pelo escritório de estatísticas. Em contrapartida, os gastos do governo com consumo aumentaram 0,2%, marcando a primeira alta em mais de um ano.
PMI composto da zona do euro sobe em novembro
Os dados preliminares da S&P Global e do Hamburg Commercial Bank indicam que o índice de gerente de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba informações do setor industrial e de serviços, aumentou de 46,5 em agosto para 47,1 em novembro. Embora tenha superado as expectativas dos economistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que esperavam um índice de 47,0, ainda permanece abaixo do limiar de 50 pontos, que marca a divisão entre crescimento e contração.
A desaceleração da atividade empresarial na zona do euro diminuiu em novembro, segundo dados recentes. Apesar disso, a economia do bloco permanece sob pressão, indicando que pode enfrentar outra contração neste trimestre. A pesquisa aponta que os consumidores continuam cautelosos em seus gastos, o que mantém um ambiente de incerteza em relação à recuperação econômica da região.
Em novembro, o índice de serviços subiu para 48,2, em comparação com os 47,8 registrados em outubro, enquanto a expectativa era de um índice de 48,0. No setor industrial, o PMI aumentou de 43,0 para 43,8 no mesmo período, ultrapassando a previsão de 43,4.
