Aliansce Sonae (ALSO3) conclui fusão com brMalls

Com a conclusão a fusão, foi encerrada a negociação das ações de emissão da brMalls

A Aliansce Sonae (ALSO3) e a brMalls (BRML3) comunicaram a conclusão da combinação dos negócios das companhias. Com isso, na sexta-feira (06), foi encerrada a negociação das ações de emissão da brMalls na B3 sob o código BRML3.

Segundo fato relevante, as companhias continuarão a se dedicar às suas atividades, mantendo-se o registro de companhia aberta da Aliansce Sonae e a listagem de suas ações no segmento do Novo Mercado da B3, tornando-se a brMalls uma subsidiária integral da Aliansce Sonae.

Com a extinção das ações da brMalls, a Aliansce Sonae afirmou que “informará oportunamente os procedimentos relacionados ao leilão e pagamento das eventuais frações de ações decorrentes da consumação da operação”, disse no documento.

Fusão da Aliansce Sonae e brMalls vem de longa data

A combinação dos negócios das duas companhias se arrasta desde janeiro, quando a Aliansce fez a primeira proposta de fusão com a brMalls. No total, três propostas foram feitas.

Em abril, a brMalls aprovou a combinação de negócios entre as empresas pelos acionistas. Dois meses depois, com 68% dos votos a favor da transação, os acionistas da brMalls aprovaram, mais uma vez, a fusão com a Aliansce Sonae.

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no entanto, só aprovou a combinação de negócios entre Aliansce Sonae e brMalls em novembro de 2022.

Aliansce Sonae vende shoppings para FII “misterioso”

Em setembro, a Aliansce Sonae divulgou ao mercado a venda de dois shoppings do seu portfólio, mas não havia informado o nome do comprador. Segundo informações do “Estadão”, quem comprou foi um novo fundo de investimento imobiliário que quer se tornar um dos maiores do País, com patrimônio líquido superior a R$ 1 bilhão. 

Fundador da Legatus – gestora especializada em investimento em shoppings, o gestor Felipe Rodrigues estará à frente do novo FII, futuro dono dos shoppings da Aliansce Sonae. Ainda segundo o “Estadão”, após a venda da gestora no ano passado, Rodrigues está montando uma parceria com um banco de investimento.