Aliexpress (BABA4): ações em queda ao redor do mundo

Alibaba (BABA4) teve um desempenho ruim nesta sexta-feira (21), com bolsas de valores ao redor do mundo operando com maior aversão por ativos de risco

A gigante Alibaba (BABA4), controladora do site compras chinês Aliexpress, teve um desempenho ruim nesta sexta-feira (21), com bolsas de valores ao redor do mundo operando com maior aversão por ativos de risco. As informações são do “Money Times”.

Na bolsa de Hong Kong, a companhia fechou em queda de 4,14% a HK$ 87,95, ajudando a puxar para baixo o setor de tecnologia da região.

Nesta manhã, os papéis da empresa chinesa negociados nos Estados Unidos caíam 1,66% a US$ 89,23 no pré-market na bolsa de valores de Nova York (NYSE).

No pregão do Ibovespa da quinta-feira (20) – a última da semana no Brasil por conta do feriado de Tiradentes  – as ações da companhia chinesa fecharam com queda de 2,54%, com cotação de R$ 16,48.

 

AliExpress fecha parceria com Correios

O AliExpress fechou uma parceria com os Correios, durante a visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, na semana passada. Segundo informações divulgadas na semana passada, o pacto trata sobre a operação logística da Cainiao, um dos braços do conglomerado chinês que comanda o AliExpress.

“Essa cooperação mútua será um grande passo na otimização das operações logísticas dos Correios e da Cainiao. O mercado logístico brasileiro é extremamente competitivo e disputado por centenas de empresas, inclusive gigantes multinacionais”, comentou Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, em comunicado enviado ao Valor Econômico.

O executivo acredita que a chave para manter a liderança é “ter uma visão inovadora, centrada no cliente e voltada para o futuro”.

Wan Lin, presidente da Cainiao, reforçou que a empresa internacional tem o interesse de aprofundar a “colaboração com os Correios para aprimorar o comércio bilateral entre a China e o Brasil“.

 

Haddad volta atrás e mantém isenção em compras internacionais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou atrás, nesta terça-feira (18), sobre a isenção do imposto sobre encomendas internacionais de até US$ 50 (cerca de R$ 250). Segundo Haddad, o recuo na decisão foi determinado pelo presidente Lula.

“O presidente pediu para tentar resolver isso administrativamente, usar o poder de fiscalização da Receita Federal sem a necessidade de mudar a regra atual porque estava gerando confusão de que isso poderia prejudicar as pessoas que, de boa-fé, recebem encomendas do exterior até esse patamar”, afirmou.

O anúncio feito pelo Governo na última terça-feira (11) de que o País cobraria impostos sobre todos os produtos de qualquer valor, como forma de coibir possíveis fraudes, não foi bem recebida pela população consumidora de grandes e-commerces asiáticos como Shein, Shopee e Aliexpress, que seriam afetados pela tributação.

A previsão era de que a fiscalização gerasse R$ 8 bilhões por ano aos cofres públicos, como parte de um pacote de medidas que visa atingir a meta de arrecadação de R$ 155 bilhões proposta pelo novo arcabouço fiscal, que passará por votação no Congresso.

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