O provedor de fibra óptica, Grupo Alloha Fibra, submeteu na terça-feira (9) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro como emissor na categoria “A”, que inclui a possibilidade de vender ações.
Apesar disso, a empresa declarou que, por enquanto, não tem planos de realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO). Este é um procedimento necessário para um possível IPO no futuro, embora a holding tenha afirmado que não tem planos de realizar essa operação no momento.
Isso ocorre principalmente devido à incerteza sobre a reabertura da “janela” de IPO, dada as atuais condições de mercado.
“Com o registro, reafirmamos nosso compromisso em adotar um regime completo de divulgação de informações, promovendo ainda mais a transparência e a confiança entre nossos investidores”, afirma em nota Lorival Luz, CEO do grupo.
Como o pedido foi feito na terça-feira (9), ainda não aparece publicamente no site da CVM.
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A Alloha é fruto da fusão de nove marcas. Em uma reportagem publicada pelo Pipeline, site de negócios do Valor, no final do ano passado, foi revelado que a empresa tem como meta alcançar 3 milhões de clientes em dois anos, ao mesmo tempo em que visa aumentar a margem Ebitda de 42% para cerca de 50%.
Alloha Fibra registra receita de R$ 1,9 bi
Ao fechar o ano de 2023, o Grupo Alloha Fibra apresentou resultados financeiros sólidos, com uma receita bruta consolidada de R$ 1,9 bilhão, refletindo um crescimento de 11,13% em comparação com o ano anterior.
Além disso, os dados divulgados indicaram um crescimento significativo no Ebitda, que atingiu R$ 688 milhões, representando um aumento de 27% no mesmo período.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Grupo Alloha Fibra continua sendo o principal líder nacional no mercado de Provedores de Serviços de Internet (ISPs).
No final de 2023, a empresa contava com aproximadamente 1,6 milhão de assinantes, representando um aumento de 13,2% em relação ao ano anterior.
