A Amazon (AMZN34) anunciou nesta segunda-feira (20) mais uma leva de demissões em massa. Dessa vez a gigante da tecnologia cortará 9.000 empregos em suas unidades de serviços de nuvem, publicidade e Twitch.
O presidente-executivo, Andy Jassy, disse que a empresa adicionou uma quantidade substancial de funcionários nos últimos anos, mas a economia incerta a forçou a optar por cortes de custos e pessoal.
“Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais simplificados em nossos custos e número de funcionários”, escreveu Andy.
Com este novo anúncio, em apenas três meses, já são quase 30 mil trabalhadores dispensados na Amazon . A companhia tinha mais de 1,5 milhão de trabalhadores, sendo a segunda maior empregadora privada dos EUA, atrás do Walmart, segundo a Reuters.
Nos últimos meses, além da Amazon, Meta (META34), Twitter (TWTR34), Microsoft (MSFT4), Alphabet (Google), entre outras gigantes da tecnologia, também anunciaram cortes expressivos.
Amazon demite 17 mil funcionários; maior corte entre as big techs
O último anúncio de demissões feito pela Amazon aconteceu em janeiro quando a empresa disse que 17 mil funcionários seriam desligados, de acordo com informações da agência “Dow Jones”. O número é 70% maior do que a empresa planejava inicialmente e representa o maior corte feito entre as big techs.
Em novembro de 2022, a Amazon destacou que os cortes afetariam aproximadamente 3% do seu corpo de trabalho. Além disso, a empresa afirmou que os colaboradores das áreas de depósito não seriam atingidos.
No ano passado, a Amazon informou à imprensa que os cortes no pessoal eram feitos para enxugar custos. A companhia de tecnologia esperava que as demissões atingissem 10 mil funcionários. Apesar da maioria dos 17 mil funcionários já terem sido desligados ou informados do desligamento, nas próximas semanas ainda deve haver novas demissões.