No pregão desta quinta-feira (11) na Nasdaq, uma das Bolsas de Valores de Nova York, as ações da Amazon (AMZN) tiveram alta de 1,67%, cotadas a US$ 189,05, seu novo recorde histórico. A máxima anterior ocorreu em julho de 2021, quando alcançou US$ 186,57, de acordo com a agência Dow Jones.
A calta anual do CEO, Andy Jassy, foi o que impulsionou o avanço dos papéis da Amazon. Segundo ele, a previsão é que a gigante de tecnologia cresça com a demanda por computação em nuvem e inteligência artificial.
Isto pode permitir que a Amazon ingresse no grupo de empresas com valor estimado em mais de US$ 2 trilhões.
O executivo acredita que a bigtech tem “tração significativa” em produtos de IA generativa. Ao passo que o Amazon Web Services, seu negócio de computação em nuvem, dá acesso à tecnologia, os chips internos de IA podem treinar modelos e fazer cálculos.
No ano, as ações já subiram 26,09%, à frente da Microsoft (MSFT34) e Alphabet – Google (GOGL34), com 15,39% e 15,21%, em sequência.
Amazon (AMZO34) prevê injeção de US$ 150 bi em data centers
Uma das gigantes de tecnologia mundial, a Amazon (AMZO34), tem planos de injetar cerca de US$ 150 bilhões em data centers, dentro dos próximos 15 anos. O intuito é ter recursos para trabalhar com a demanda por aplicativos de IA (Inteligência Artificial) e demais itens digitais.
Ao passo que a Amazon tenta seguir no controle dos serviços em nuvem, a empresa tenta demonstrar força. Nesse setor de negócio, a companhia detém quase duas vezes a participação da Microsoft (MSFT34), segunda na posição, de acordo com o Valor Econômico.
A (AWS (Amazon WEB Services) sofre desaceleração recorde no ano passado, enquanto os clientes empresas reduziram gastos e postergaram projetos de modernização.
Em um cenário de nova alta de gastos, a empresa tem interesse em garantir terrenos e infraestrutura elétrica para as instalações, que consomem muita energia.
“Estamos expandindo a capacidade de forma bastante significativa”, disse Kevin Miller, vice-presidente da Amazon Web Services. e supervisor dos data centers da empresa. “Acho que isso apenas nos dá a capacidade de nos aproximar dos clientes”, acrescentou.