A Amazon (AMZO34) se prepara para lançar o seu cartão de crédito no Brasil. A gigante varejista estreou nesta semana uma página em seu site anunciando a novidade. A bandeira utilizada será a Mastercard (MSCD34). “Em breve você poderá solicitar esse produto”, diz o comunicado.
Em nota para o Bloomberg Línea, a Amazon disse que “está sempre em busca de oportunidades para aprimorar a experiência de compra dos no Brasil”. A empresa disse ainda que está satisfeita em “apresentar gradativamente os cartões de crédito Amazon Prime e Amazon.com.br” e que deve compartilhar mais detalhes nas próximas semanas.
Segundo as informações do site da Amazon, os cartões não terão taxas de anuidade e oferecerão 3% de volta em pontos em compras no site da varejista online no Brasil. Os cartões também vão oferecer 2% de volta em restaurantes, farmácias, entretenimento, viagens e compras internacionais, um tipo de benefício que também é oferecido por concorrentes no país.
Entre os benefícios, a Amazon diz ainda que seu cartão vai oferecer 1% de volta nos demais estabelecimentos como postos de gasolina e outros, além de parcelamentos em até 15 vezes sem juros.
Segundo a Bloomberg News, a Amazon americana também teve conversas com operadoras sobre a oferta de serviço de telefonia móvel de baixo custo ou possivelmente gratuito para assinantes Prime nos Estados Unidos, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
A empresa negociava com a Verizon Communications, a T-Mobile e a Dish Network para obter os preços de atacado mais baixos possíveis, o que permitiria que a big tech oferecesse planos wireless aos membros Prime por US$ 10 por mês ou possivelmente de graça e reforçasse a fidelidade entre seus clientes que mais gastam, disseram as pessoas ouvidas pela Bloomberg News que pediram anonimato para discutir um assunto particular.
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De acordo com o documento do órgão espanhol, as duas empresas assinaram um contrato em 2018 que tornava a Amazon revendedora autorizada da Apple. No entanto, como parte do negócio foram incluídas cláusulas anticompetitivas que beneficiavam a Apple frente a oponentes e dificultavam o acesso de revendedores à plataforma da Amazon.
Desse modo, o contrato estipulava que apenas uma série de distribuidores designados pela própria Apple poderiam vender produtos da marca no marketplace.
Ainda de acordo com a CMNC, a medida afetou o comércio eletrônico no país, e dificultou o acesso de vendedores não autorizados pela Apple à maior plataforma online de vendas da Espanha.
Além disso, outras cláusulas publicitárias do contrato limitavam a possibilidade de concorrentes da Apple realizarem campanhas publicitárias no site da Amazon, informou o órgão.
