Amazon (AMZO34): entenda BDRs da companhia

Criada nos EUA em 1994 por Jeff Bezos, a Amazon ganhou muita força nos últimos anos por conta de sua eficiência e qualidade dos serviços prestados, chamando a atenção de muitos brasileiros

A Amazon (AMZO34) é uma das maiores empresas de varejo do mundo. Criada nos EUA em 1994 por Jeff Bezos, a companhia focada em e-commerce ganhou muita força nos últimos anos por conta de sua eficiência e qualidade dos serviços prestados.

Em 2022, durante o Amazon Prime Day, evento anual de ofertas para membros Prime, a varejista registrou o maior número de vendas da história, vendendo mais de 300 milhões de itens durante o evento

Com um sucesso desses, é normal que muitos investidores ao redor do globo se interessem pelas ações da gigante de varejo norte-americano. Em vista disso, a bolsa brasileira negocia BDRs da Amazon, que não são propriamente ações, mas sim certificados. 

De uma maneira clara, BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados no pregão da B3. Quem investe em BDRs, na realidade, investe em títulos representativos desses papéis. 

Mesmo não investindo diretamente na ação, o BDR AMZO4 faz sucesso no Brasil. Só nesta terça-feira (06), foram negociados 610.906 papéis da Amazon na B3. Por volta das 14:20 (de Brasília), os BDRs da gigante do varejo subiam 0,27%, cotados a R$ 32,99.

BDRs da Amazon já causaram problemas para corretoras

Curiosamente, quem possui ou possuía BDRs da gigante do varejo norte-americano passou por uma situação surpreendente nos últimos tempos. No começo de agosto, o investidor brasileiro que detinha Amazon em sua carteira de investimentos, viu seus BDRs valorizarem 849,51% de um dia para outro.

Tal valorização que não fazia sentido. Em junho, a gigante fundada por Jeff Bezos havia anunciado um desdobramento de ações, marcado para 1º. Ao chegar na data, porém, as corretoras brasileiras não corrigiram o valor do BDRs, causando uma grande confusão entre os investidores.

Na época, o especialista Guilherme Zanin, analista da Avenue, afirmou que a valorização não passou de um bug do sistema.

“É um bug. BDRs são recibos, não são ações, por isso demoram mais para ajustar o preço. Um dos grandes destaques recentes foi o desdobramento (split das ações) da Amazon. Para cada ação, os acionistas ganharam 20”, explicou.

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