Amazon (AMZO34) tem queda de 9,37% no lucro do 3T22

A Amazon (AMZO34) reportou lucro líquido de US$ 2,9 bilhões entre julho e setembro

A Amazon (AMZO34) anunciou seu balanço do terceiro trimestre. A companhia reportou lucro líquido de US$ 2,9 bilhões entre julho e setembro, queda de 9,37% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A empresa voltou a lucrar depois de dois trimestres seguidos de prejuízo.

As receitas totais da Amazon no trimestre avançara, 15%, para US$ 127,1 bilhões. O número veio praticamente em linha com US$ 127,46 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv.

Para o quarto trimestre, de acordo com a empresa de varejo, é prevista uma receita de US$ 140 bilhões, queda em comparação com o montante visto no mesmo período de 2021, de US$ 148 bilhões.

As vendas do e-commerce da empresa de varejo norte-americana vêm sendo impactadas negativamente com a retomada do consumo presencial, ocasionadas pelo fim das restrições da pandemia. 

“Obviamente, há muita coisa acontecendo no ambiente macroeconômico”, afirmou o CEO da Amazon, Andy Jassy, no comunicado que acompanhou os resultados.

Amazon (AMZO34) desiste de mudança para Faria Lima Plaza, do XPPR11

Após dois anos de negociações, a Amazon (AMZO34) desistiu de mudar sua operação no Brasil para o Edifício Faria Lima Plaza, que tem 40% pertencente a XP (XPBR31), administrado por meio do fundo imobiliário XP Properties (XPPR11). As informações são da “Bloomberg Línea”. 

Os demais 60% do edifício que a Amazon queria se mudar pertencem ao Grupo VR, do empresário Abram Szajman. As negociações visavam uma área de 20 mil metros quadrados no FL Plaza, localizado no Largo da Batata, na Ponta Norte da Avenida Faria Lima.

Desde o início deste ano, as ações da companhia caem cerca de 30% na Nasdaq. Caso a big tech fechasse o contrato de aluguel com o Fundo XPPR11, ela se tornaria uma das maiores inquilinas do Edifício Faria Lima Plaza em conjunto com a Shopee, varejista de e-commerce de Singapura.

A recusa da Amazon ocorreu em decorrência do cenário de desaceleração global, alta de juros – que prejudica especialmente empresas de tecnologia – e também por conta da tendência de trabalho híbrido ou remoto.