
A Ambev (ABEV3) e a Neoenergia (NEOE3) firmaram uma parceria para viabilizar a autoprodução de energia eólica.
O acordo envolve a venda, pela Neoenergia Renovávei, subsidiária da elétrica, de participações minoritárias de 5,73% em três sociedades de propósito específico (Oitis 3, 5 e 7), que compõem o Complexo Eólico de Oitis, nos estados do Piauí e da Bahia.
Além da aquisição societária, a operação inclui um contrato de compra e venda de energia (PPA), garantindo à Ambev o fornecimento de 55 megawatts (MW) médios de energia eólica até 2033.
A estrutura do negócio permitirá à Ambev operar no modelo de autoprodução por equiparação, reforçando sua estratégia de sustentabilidade.
O negócio já foi aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), sem restrições, mas ainda depende do cumprimento de condições precedentes para ser concluído.
XP eleva preço-alvo das ações da Ambev (ABEV3)
A XP elevou o preço-alvo da Ambev (ABEV3) para o fim de 2026 foi de R$ 13 para R$ 13,40, o que representa uma valorização de 1,28% ante o último fechamento.
A decisão foi tomada com base na projeção de um trimestre “decente” para a empresa, que deve se beneficiar de uma base de comparação anual maior. A recomendação da ABEV3 permanece neutra.
Os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak avaliam que a companhia deve apresentar receita líquida de R$ 21,9 bilhões, alta anual de 9,4%. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve crescer 6,3% sobre o ano anterior, chegando a R$ 6,1 bilhões; já o lucro líquido, avançando anualmente 4,4%, deve alcançar R$ 2,5 bilhões.
“Para o ano, estamos elevando modestamente nossas estimativas, principalmente devido a projeções mais otimistas para as margens da cerveja brasileira e os resultados internacionais, mas ainda abaixo do consenso”, afirmaram os analistas, que veem a ação negociada a um múltiplo de 14 vezes o preço/lucro para o próximo ano, disse o E-Investidor.