Volatilidade

Ambipar (AMBP3): ações subiram 301% no último mês. O que explica?

Segundo a companhia, uma possível explicação seria o trabalho constante da diretoria para atingir a nova meta de redução de alavancagem

Ambipar
Foto: Divulgação

As ações da Ambipar (AMBP3) tiveram intensas oscilações positivas no último mês. Na última sexta-feira (2), os papéis subiram 28,9%, enquanto, dois dias antes, já haviam valorizado 20,3%. Nos últimos 30 dias, subiu 301,8%.

A Ambipar (AMBP3) disse nesta segunda-feira (5), em resposta a ofício da B3, que não tem conhecimento de qualquer ato ou fato relevante que não seja público e que possa justificar as oscilações de suas ações nos últimos dias.

Segundo a companhia, uma possível explicação seria o trabalho constante que a diretoria vem fazendo para atingir a nova meta de redução de alavancagem atualizada no início de agosto.

A empresa afirma, ainda, que avançou na concretização de projetos para desmobilização de ativos, dentro da revisão do modelo de alocação do ativo imobilizado, o que pode ser ou não implementado.

Ambipar (AMBP3) chega a cair 22% após rali de 160%

Os papéis da Ambipar (AMBP3) sofreram uma nova volatilidade na B3 (B3SA3) no pregão do dia 12 de julho após uma alta de mais de 160% entre 17 de junho e 11 de julho.

O movimento ocorreu mesmo com o mercado ainda cético, com os investidores aos poucos entendendo os motivos para os ganhos recentes e revertendo gradativamente a disparada.

As ações da Ambipar (AMBP3) chegaram a cair cerca de 22,06% na mínima do dia, cotada a R$ 17,38, mas as perdas foram amenizadas e o papel fechou com contração de 5,83%, a R$ 21,00.

Nos últimos pregões, o mercado tentava encontrar motivos para a alta recente das ações, que inclusive levou a um forte movimento de short squeeze na Bolsa de Valores brasileira.

Em 10 de julho, foi informado que o fundador da Ambipar, Tércio Borlenghi, aumentou sua participação na empresa de 66% para 73%. Segundo o “InfoMoney”, o movimento resultou em uma diminuição de free float (papel em circulação no mercado) para 25%.


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