Após mínima histórica

Americanas (AMER3): ação salta 38% em 1ª sessão pós grupamento

Na véspera, os ativos encerraram a R$ 0,05, na mínima histórica - uma queda de 99,58% desde os R$ 12 registrados antes do rombo contábil

Americanas
Foto: Divulgação

As ações da Americanas (AMER3) sobem forte nesta terça-feira (27), em primeira sessão após o grupamento na proporção de 100 para 1, para depois voltarem ao leilão. Por volta das 12h10 (horário de Brasília), os papéis saltavam 38,40%, cotados a R$ 5,93.

Na sessão da véspera, os ativos encerraram o dia a R$ 0,05, na mínima histórica – uma queda de 99,58% desde os R$ 12 registrados antes da revelação do rombo contábil bilionário que fez com que os ativos despencassem.

No último pregão antes do anúncio sobre “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões, em 11 de janeiro de 2023, os papéis fecharam a R$ 12. No dia seguinte, após a revelação, terminaram transacionados a R$ 3,15.

A fraude contábil iniciou uma crise na empresa que a fez pedir recuperação judicial.

Americanas (AMER3) tem perdas de R$ 17 bi e ação cai para centavos

A crise da Americanas (AMER3) agora ganha novos capítulos, com dados divulgados na primeira quinzena de agosto, revelando a dimensão do rombo da operação: a empresa teve um prejuízo acumulado de R$ 17 bilhões durante dois anos e meio, em 2022, 2023 e no primeiro semestre deste ano. 

A Americanas (AMER3) está em recuperação judicial desde janeiro de 2023, após fraudes contábeis da ordem de R$ 20 bilhões pelo então CEO Sergio Rial terem sido reveladas. 

A desvalorização acentuada refletiu a estratégia de bancos credores e outros investidores de zerar a posição acionária no primeiro dia em que puderam fazê-lo, com o fim do “lockup” previsto no plano de recuperação judicial. Essas participações haviam sido herdadas justamente como parte do plano, conforme informações da “Bloomberg”.

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