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Americanas (AMER3): ações disparam após prejuízo bilionário

As ações da Americanas (AMER3) disparam na B3 após a varejista divulgar seu balanço de 2022 nesta quinta-feira (16). Por volta das 14h50 (de Brasília), os papéis da companhia avançavam 7,50%, cotados a R$ 0,86.

O balanço de 2022 da varejista foi divulgado depois de quatro adiamentos e onze meses após a divulgação de um rombo de R$ 20 bilhões nas contas, que culminou em um pedido de recuperação judicial.

A Americanas reportou prejuízo de R$ 12,91 bilhões no ano passado e perdas de R$ 6,237 bilhões em 2021, segundo o resultado revisado. A dívida líquida da empresa estava em R$ 26,287 bilhões, salto de 85% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente foi negativo em R$ 2,927 bilhões em 2022, ao passo que o caixa da varejista encerrou o ano em R$ 6 bilhões e o capital de giro em R$ 2,5 bilhões. Por outro lado, a receita líquida da Americanas avançou 14,6% em um ano, para R$ 25,809 bilhões.

Americanas (AMER3) não vai vender ativos em ‘liquidação’, diz presidente

Os executivos da Americanas (AMER3) apresentaram e detalharam nesta quinta-feira (16) o plano de recuperação judicial da companhia, das fraudes descobertas e traçaram os planos da companhia para os próximos anos. Durante a apresentação, o presidente da varejista, Leonardo Coelho,  ressaltou que a companhia não pretende se desfazer das redes Uni.co e Natural da Terra a “qualquer preço”.

De acordo com Coelho, as duas controladas não entrarão em “liquidação”. “Se acharmos preço certo, vamos estudar, caso contrário, elas usufruem de todo pacote de transformação da Americanas”, disse.

Quanto à Ame, Coelho enfatizou que a empresa não tem intenção de se desfazer dessa operação. Ele destacou que a Ame é uma parte essencial do ecossistema que conecta as lojas físicas com as operações online.

O executivo ainda ressaltou que a empresa está avaliando estratégias para determinar como e quando buscará a devida compensação pelos danos decorrentes da fra

Enquanto isso, o executivo ressaltou que a Americanas estuda como e quando buscará os devidos ressarcimentos pelos prejuízos causados pela fraude.

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