Fraude contábil

Americanas (AMER3) adia novamente resultados após investigação

Os balanços referentes a 2023 e ao 1TRI24, previsto para 31 de julho, serão, agora, divulgados no dia 14 de agosto, informou a empresa

Americanas
Foto: Divulgação

Após anunciar a conclusão das investigações do Comitê Independente, a Americanas (AMER3) adiou novamente a divulgação de seus resultados referentes ao ano de 2023 e ao primeiro trimestre de 2024, que estavam previstas para o dia 31 de julho de 2024.

A varejista agora prevê divulgar os resultados no dia 14 de agosto de 2024, quando também serão divulgadas as informações trimestrais do período findo em 30 de junho de 2024.

A empresa informou, na quarta-feira (17), que o Comitê havia chegado à conclusão de que existiu, de fato, uma fraude contábil.

“As evidências apresentadas pelo Comitê confirmam a existência de fraude contábil, caracterizada, principalmente, por lançamentos indevidos na conta Fornecedores, por meio de contratos fictícios de VPC (verbas de propaganda cooperada) e por operações financeiras conhecidas como “risco sacado”, dentre outras operações fraudulentas e incorretamente refletidas no balanço da Companhia”, destacou a varejista em nota.

A Americanas (AMER3) reiterou que os responsáveis por orquestrar os golpes não fazem mais parte dos quadros da empresa e que a diretoria foi orientada a tomar as “providências necessárias para a comunicação às autoridades competentes”.

Americanas (AMER3): acionista atinge fatia de 12,5% do total de ações

Americanas (AMER3) anunciou que o acionista Inácio de Barros Melo Neto atingiu a fatia de 12,5% do total de ações ordinárias da empresa. Melo Neto possui 113 milhões de ações ordinárias (ON) da varejista.

O investidor disse que não pretende alterar a estrutura acionária ou de controle da companhia, mas obter lucros em uma futura venda. 

A Americanas divulgou no início de julho que seus acionistas de referência – os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – e afiliados deles passariam a deter 49,2% do capital social da companhia após um aumento de capital.

Até meados de fevereiro de 2023, a empresa informava que o trio detinha 30,12% das ações da Americanas, equivalente a 271.834.960 de papéis.