A Americanas (AMER3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (19), o recebimento dos termos de adesão e apoio ao Acordo de Apoio à Reestruturação, Plano de Recuperação Judicial, Investimento e Outras Avenças (PSA) subscritos pelo Banco do Brasil (BBAS3), pela Caixa Econômica Federal (CEF), pelo Banco da Amazônia (BAZA3) e diversos outros detentores de títulos de valores mobiliários da varejista.
De acordo com a verejista, o Plano de Recuperação Judicial (PSA) recebeu o respaldo de credores quirografários detentores de uma parcela substancialmente superior a 60% da dívida, desconsiderando os créditos intercompany.
O conselho de administração decidiu por alterar e complementar a cláusula 5.1.4 do Plano de Recuperação Judicial (PRJ), que será apresentado para votação na Assembleia Geral de Credores (AGC). A AGC está agendada para esta terça-feira, dia 19 de dezembro, em sua primeira convocação.
Na versão do Plano de Recuperação Judicial (PRJ) a ser submetida à votação, a cláusula determina que o preço de emissão das novas ações, no contexto do aumento de capital previsto no PRJ, será calculado utilizando o critério de 1,33x (uma vírgula trinta e três vezes) o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações ordinárias emitidas pela companhia na B3 nos 60 dias corridos imediatamente anteriores à véspera da data da aprovação do PRJ.
Este preço de emissão, que, com a aprovação do PRJ prevista para amanhã, atinge o valor de R$ 1,30 por ação, ainda está sujeito à avaliação e deliberação da administração da Americanas. A decisão final sobre o aumento de capital será submetida à aprovação da assembleia de acionistas da empresa.
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A execução deste aditamento e alteração, sujeita à deliberação do conselho de administração da empresa, constituía uma condição resolutiva do Plano de Recuperação Judicial (PSA).
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Na segunda (18), a varejista informou que chegou a um total de 57% dos credores quirografários que já assinaram um acordo de adesão e apoio ao plano.
A companhia explicou que o percentual foi alcançado após o entendimento com o Banco Safra, uma das instituições financeiras mais reticentes em assinar o acordo de adesão. Vai se juntar, agora, ao Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Votorantim e Banco Daycoval.
No entanto, para que o plano de RJ seja aprovado, a AGC precisa contar com mais da metade dos créditos de cada classe (trabalhista, detentores de garantias reais, sem garantias (quirografários) e pequenas e microempresas), computados pelo valor total da dívida. Caso a assembleia não registre esse quórum mínimo, haverá uma segunda convocação no dia 22 de janeiro.
